Marcelo, Sidney e Zé Ricardo são os críticos do governo Bolsonaro

Publicado em: 11/03/2019 às 19:12 | Atualizado em: 11/03/2019 às 19:12
Ao fazer uma visita nas redes sociais dos parlamentares da bancada do Amazonas, verifica-se que três deputados do estado criticaram o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que vem se envolvendo em polêmicas desde o Carnaval. São eles: Marcelo Ramos (PR), Sidney Leite (PSD) e José Ricardo (PT).
Sobre a atitude de Bolsonaro contra a repórter do Estadão Constança Rezende, a quem o presidente agrediu baseado em informações falsas, o deputado Marcelo Ramos de forma tímida retuitou, usando as palavras “Inconcebível e inaceitável”, uma publicação do deputado federal Marcelo Calero (PPS-RJ).
“Isso não é verdade. Simples assim. Temos aqui o Presidente da República disseminando notícia falsa, buscando destruir reputação de jornalista de maneira ardilosa. Isto é uma vergonha para o País”, escreveu o deputado fluminense.
José Ricardo e Sidney Leite comentaram sobre a polêmica anterior quando o presidente, numa solenidade militar no Rio de Janeiro, disse que “democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas assim o querem”.
“A democracia é constitucional. É a vontade do povo que escolhe. As Forças Armadas são instituições do Estado para garantir a soberania nacional. Não é papel delas governaram e decidir se tem ou não democracia. A não ser for dar um golpe, de novo”, reagiu o petista no Twitter.
Sidney Leite postou no Twitter: “Não há democracia sem garantia dos direitos individuais. Respeitar a constituição e basilar em um regime democrático”.
Ele ainda retuitou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: “Há declarações de autoridades sobre os pilares da democracia. O principal é o povo, penso. Constituição livremente aprovada, Executivo, Legislativo e Justiça respeitosos dela são básicos. As Forças Armadas, nas democracias são garantidoras da vontade popular e da Constituição”.
Os deputados Capitão Alberto Neto (PRB) e delegado Pablo (PSL), os maiores defensores do governo Bolsonaro, passaram longe das polêmicas. Limitaram-se a divulgar suas agendas no estado e em Brasília.
Fotos: BNC AMAZONAS