Pelos aplausos que recebeu na manhã desta segunda, dia 30, novidades anunciadas pelo governador José Melo (Pros) foram bem recebidas por policiais presentes a um compromisso oficial na Polícia Militar.
Dizendo-se muito honrado e orgulhoso com o desempenho das polícias Militar e Civil, que coloca o estado entre os três melhores do país, Melo disse que vai realizar neste ano concurso público para repor vagas nas duas instituições e também no Corpo de Bombeiros.
O governador deu também uma notícia que trouxe tranquilidade para policiais civis e militares: vai fazer as promoções com datas retroativas e quitar o reescalonamento de perdas salariais.
Já promovidos, os policiais receberão os valores retroativos em 12 parcelas mensais.
Melo, que foi fazer a abertura de curso para policiais na Universidade Nilton Lins, disse que até julho os policiais militares estarão recebendo novos uniformes. E a partir do próximo ano, valor suficiente para compra da farda será depositado diretamente na conta dos servidores públicos.
O alívio nos cofres públicos finalmente permitiu ao governador anunciar a realização de uma de suas propostas de campanha eleitoral na área de segurança pública: o programa “Todos pela Vida”.
Esse projeto integra vários setores do estado em torno da segurança pública, com foco na preservação da vida. Dele participarão órgãos do governo da educação, assistência social, educação, saúde e todos os que possam contribuir para redução da violência e criminalidade no Amazonas.
Melo disse que vai empregar até a Agência de Fomento do Estado (Afeam) para financiar atividades para jovens empreendedores e assim abrir alternativa à cooptação pelo crime organizado, principalmente o ligado ao tráfico de drogas.
Além de palestrar sobre o surgimento, status e modus operandi do crime organizado no modelo atual, Melo fez lembrar aos integrantes das corporações que tem uma relação histórica com as polícias e a segurança pública, desde a época de Amazonino Mendes (PDT), passando por Eduardo Braga (PMDB) e Omar Aziz (PSD), nomes de seus antecessores no governo.
Melo disse que medidas amargas que tomou nos dois primeiros anos de governo, atingindo também os servidores públicos das polícias, foram necessárias para manter o equilíbrio fiscal e não quebrar o estado.
Foto: BNC