Por Rosiene Carvalho , da Redação
Terceiro candidato mais votado em 2014 como terceira via a José Melo (Pros) e Eduardo Braga (MDB), o pré-candidato a deputado federal Marcelo Ramos (PR) declarou, em entrevista ao BNC Amazonas , que as três pré-candidaturas consolidadas ao Governo do Amazonas têm o mesmo DNA político e não apresentam novidades ao eleitor.
“Não há nada de novo nesta eleição. Vamos reconhecer isso. Os três já governaram, mas têm o mesmo DNA”, disse.
Para Marcelo Ramos, os pré-candidatos Omar Aziz (PSD), Amazonino Mendes (PDT) e David Almeida (PSB) nasceram da mesma fonte.
“Essas três candidaturas, digamos assim, consolidadas são três candidaturas que têm o mesmo DNA. Nasceram da mesma fonte”, declarou.
Ramos disse que, como os três nomes já passaram pelo governo do Estado em momentos diferentes e cabe à população avaliá-los como gestores.
“Em relação às pré-candidaturas postas (ao governo) não vejo nenhuma novidade. É tudo mais do mesmo. Aí vai da população avaliar qual legado cada um já deixou ao Amazonas e nesse balanço escolher qual pode oferecer alguma coisa, não de novo, mais de melhor ao estado”, disse.
O ex-vice de Eduardo Braga em 2017 disse que preferia não emitir sua opinião pessoal sobre os três. “Eu tenho uma opinião mas quero ser prudente em relação a isso porque quem decidirá com quem o PR caminhará é o deputado Alfredo Nascimento”, declarou.
Sem referência política
Ao falar sobre coerência política e troca de grupo político, Marcelo Ramos brincou que a única referência política de coerência que tinha era o Herbert Amazonas que foi filiado durante toda a vida com PSTU. “Mas agora ele trocou o PSTU pelo PSol. Perdi minha única referência de coerência”, afirmou.
Ramos destacou que, embora coerente, Herbert Amazonas nunca alterou em nada a vida da população do Amazonas.
“Wilson foi mesquinho”
Questionado sobre o pré-candidato ao governo do PSC e apresentador de TV Wilson Lima, Marcelo Ramos disse que não ia comentar nada sobre o jornalista porque ele foi correto com ele na campanha de 2016, mas mesquinho após o pleito.
Wilson foi escolhido para ser vice de Ramos em 2016 na disputa pela Prefeitura de Manaus, antes do PR aceitar o apoio do PSD de Omar Aziz que impôs o deputado Josué Neto (PSD).
“Não vou julgar o Wilson. O Wilson foi um cara correto comigo nas Eleições 2016. Acho que foi desleal, injusto depois, mesquinho até, depois. Para querer crescer depois daquele processo duro que aconteceu em 2017. Mas ele vai seguir o destino dele. Eu sou um profissional, sou um político. Pretendo com o respeito da minha gente ser um dia o líder da nossa gente. Eu não sou apresentador de TV. Não quero fazer parâmetro de comparação”, disse.
Veja a entrevista na íntegra no BNC Play:
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