MP-AM recorre de decisĂ£o da Justiça e pede para desativar cadeia pĂºblica

Publicado em: 20/02/2017 Ă s 14:46 | Atualizado em: 20/02/2017 Ă s 14:51

Depois de sete anos de ajuizada a AĂ§Ă£o Civil PĂºblica (ACP) pelo MP-AM, a sentença proferida pela 1ª Vara da Fazenda PĂºblica Estadual, no fim de janeiro de 2017, julgou parcialmente procedente os pedidos para reconhecer a obrigaĂ§Ă£o do Estado do Amazonas em promover melhores condições aos presos da Cadeia PĂºblica Raimundo Vidal Pessoa. A ACP pedia, jĂ¡ em 2010, a interdiĂ§Ă£o da Cadeia PĂºblica e proibiĂ§Ă£o de a unidade receber presos provisĂ³rios.

A sentença foi publicada apĂ³s a rebeliĂ£o no Complexo PenitenciĂ¡rio AnĂ­sio Jobim, regime fechado masculino, e na Unidade Prisional de Puraquequara, quando morreram 60  detentos. Nela, o juĂ­zo concedeu tutela antecipada no sentido de que o Estado do Amazonas: promova vistoria nas instalações reativadas da Vidal; apresente laudo tĂ©cnico sobre os serviços de reparos emergenciais; promova as obras de reparo necessĂ¡rias no prĂ©dio da Vidal no prazo de 30 (trinta) dias; e dĂª inĂ­cio, no prazo de trĂªs meses, Ă  construĂ§Ă£o de nova unidade prisional, salientando que a conclusĂ£o da obra para construĂ§Ă£o da nova unidade prisional tem prazo mĂ¡ximo de um ano e quatro meses.

O MinistĂ©rio PĂºblico do Amazonas (MP-AM) nĂ£o concordou com a sentença e recorreu no Ăºltimo dia 08/02/2017.

O MP-AM  ainda pediu diretamente ao Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM, em petiĂ§Ă£o avulsa, que reconsidere a liminar concedida pela sentença, por nĂ£o concordar com o prazo de permanĂªncia dos presos na Vidal por mais 16 dezesseis meses.

Com informações da assessoria

 

Foto: BNC

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