PAC: para inĂ­cio de obras, Lula abre caixa do BNDES a construtoras

Empreiteiras alertaram sobre possĂ­veis obstĂ¡culos financeiros, sugerindo o uso de R$ 625 milhões do FGI e do Fundo Garantidor de Operações (FGO) para respaldar emprĂ©stimos das construtoras. Esse aval teria um custo entre 3% e 4,5% do valor da obra.

Publicado em: 14/08/2023 Ă s 16:43 | Atualizado em: 14/08/2023 Ă s 16:43

OpPresidente Lula assinou um decreto que visa viabilizar o Novo PAC, permitindo a utilizaĂ§Ă£o de recursos do Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), administrado pelo BNDES, para desbloquear projetos no setor da construĂ§Ă£o civil.

De acordo com o Painel S.A., empreiteiras alertaram o governo sobre a possĂ­vel falha do Novo PAC se nĂ£o houvesse mecanismos de financiamento para a fase inicial dos empreendimentos.

A sugestĂ£o, inicialmente proposta pelo Sindicato Nacional da ConstruĂ§Ă£o Pesada (Sinicon), era utilizar cerca de R$ 625 milhões provenientes do FGI e do Fundo Garantidor de Operações (FGO) para respaldar emprĂ©stimos das construtoras junto aos bancos.

Entretanto, a concessĂ£o desse aval nĂ£o seria gratuita.

O beneficiĂ¡rio do emprĂ©stimo pagaria entre 3% e 4,5% do valor total da obra, funcionando como um tipo de seguro para a instituiĂ§Ă£o financeira.

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A indĂºstria da construĂ§Ă£o civil estĂ¡ atualmente enfrentando desafios financeiros e, devido Ă  escassez de projetos em andamento, tem dificuldades em obter emprĂ©stimos de grande montante, requisitados para os projetos do Novo PAC.

A proposta original permitiria a obtenĂ§Ă£o de pelo menos R$ 12 bilhões em emprĂ©stimos para dar inĂ­cio Ă s construções, valor suficiente para impulsionar empreendimentos no montante mĂ­nimo de R$ 50 bilhões.

As empresas afirmam que apĂ³s essa fase inicial, o prĂ³prio projeto gerarĂ¡ receitas por meio dos pagamentos dos contratantes.

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Foto: Ricardo Stuckert