Para capitão PM do Face, capturar Brayan é “questão de honra”

Publicado em: 17/01/2017 às 16:13 | Atualizado em: 17/01/2017 às 16:13
Alberto Neto tem uma equipe de 10 pessoas, incluindo policiais, para produzir vídeos de suas ações nas ruas de Manaus. Depois, essas imagens, a maioria de presos algemados, são divulgadas em seu perfil no Facebook.
O oficial da Polícia Militar do Amazonas ganhou fama na internet postando também pensamentos do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e até do presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, aquele que manda executar traficantes de drogas.
Em setembro, sobre o desaparecimento (até hoje) de três jovens, dois homens e uma mulher, após uma abordagem de policiais militares, Alberto Neto postou: “Familiares de traficantes desaparecidos tentam invadir a delegacia”. Ele se referia a um protesto público contra a PM pelo sumiço das três pessoas.
Neste início de ano, logo após o massacre de 56 presos no Compaj, em Manaus, Alberto Neto ficou mais conhecido ainda com seus posts, tanto que sua base de seguidores cresceu 40 mil, e hoje é de 142 mil.
A tendência é aumentar a notoriedade do oficial na internet. Nos últimos dias, ele iniciou uma caçada ao presidiário fugitivo Brayan Bremer, que também ficou famoso com selfies durante a fuga. Alberto Neto viu nisso “uma brincadeira com a imagem da polícia”.
E desde domingo, dia 15, prometeu recompensa em dinheiro e um jantar para duas pessoas por informações de Brayan Bremer, que é apenas um dos 225 fugitivos à solta pelas ruas de Manaus e de cidades do interior.
Confira matéria completa de Fabiano Maisonnave, enviado especial da Folha a Manaus.
Foto: Reprodução/Facebook