O Partido Progressistas (PP) e o Republicanos protocolaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido para que sejam excluídos do processo que condenou a Coligação com o Partido Liberal (PL) ao pagamento de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé. No documento, as siglas argumentam que não têm nenhuma ligação com o movimento de contestação das urnas.
“Os partidos PP e Republicanos, apesar de coligados com o PL, jamais foram consultados sobre o ajuizamento da presente representação”, argumentam as siglas.
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Na peça enviada ao TSE na noite dessa quinta-feira (24/11), os partidos também informam que “não foram convocados para a reunião extraordinária realizada pela Comissão Executiva Nacional do Partido Liberal – PL que elegeu como presidente da Coligação o sr. Valdemar Costa Neto”. Ou seja, a legenda teria indicado “unilateralmente um representante sem a aprovação dos demais partidos”.
Apesar de integrarem a base de apoio à candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro (PL), as duas legendas frisaram que “reconheceram publicamente a vitória” do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições 2022. Nessa quinta-feira (24/11), eles adiantaram à reportagem que iriam recorrer da decisão.
Ao Metrópoles, o presidente interino do PP, deputado Cláudio Cajado (BA), questionou a multa aplicada. “O presidente Valdemar entrou [com a ação] em nome da Coligação , mas não tivemos nenhuma participação nesse processo, sequer fomos intimados ou citados e como podemos ser penalizados?”.
Contestação dos resultados
Na terça-feira (22/11), o PL entrou com ação na Justiça Eleitoral , na qual alegou “mau funcionamento das urnas [antigas] com potencial para macular o segundo turno das eleições presidenciais de 2022”.
O partido alegou “desconformidades irreparáveis no funcionamento de 279.336 urnas”. Pediu ainda que os votos contidos nesses equipamentos fossem desconsiderados, o que daria a vitória de Jair Bolsonaro, com 51% dos votos válidos.
Leia mais na matéria de Ana Flávia Castro no portal Metrópoles
Foto: divulgação