O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, repetiu em Manaus, no Amazonas, o que já vem dizendo ao país: não há data definida para início da vacinação contra o coronavírus (covid-19).
Conforme ele, há três períodos como possiblidade de datas. A mais distante pode fazer com que o brasileiro só receba imunização contra a doença que já matou mais de 200 mil pessoas no país lá pela primeira quinzena de março.
Na previsão mais otimista do ministro, a vacinação começaria em nove dias, no dia 20, em caráter emergencial. Ocorre que, para isso, o país teria disponibilidade de apenas 6 milhões de doses, que é o único pedido da vacina chinesa coronavac que existe na Anvisa (Agência Nacional de Saúde).
Os chineses, em parceria com o instituto brasileiro Butantan, está em produção de outras 2 milhões de doses. Contudo, para estas não há ainda pedido de autorização.
Pazuello reafirmou que o governo federal já encomendou 100 milhões de doses da coronavac.
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Fala ao Nordeste
Amanhã (12) é dia do ministro da Saúde se posicionar ante os governadores do Nordeste. A expectativa é a mesma, quanto a uma definição do governo brasileiro para o início da vacinação.
E essa ansiedade é justificada porque o país tem cerca de mil vidas perdidas por dia com a segunda onda do coronavírus. Além disso, milhares de pessoas contaminadas diariamente colapsam os hospitais, como é o caso do Amazonas neste momento.
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