PEC da transição pode dar R$ 70 bi a Lula para Auxílio Brasil
A expectativa é que a iniciativa consiga abarcar as despesas urgentes para 2023; entre elas, o pagamento do Bolsa Família no valor de R$ 600

Ferreira Gabriel
Publicado em: 03/11/2022 às 13:44 | Atualizado em: 03/11/2022 às 13:44
Em reunião nesta quinta-feira (3), a equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendeu a criação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Transição.
A expectativa é que a iniciativa consiga abarcar as despesas urgentes para 2023; entre elas, o pagamento do Bolsa Família no valor de R$ 600.
O grupo que representa o petista se encontrou com o relator-geral do Orçamento de 2023, Marcelo Castro, em Brasília. Estiveram presentes: Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito; os senadores Jean Paul Prates, Paulo Rocha, Wellington Dias (eleito em 2022) e Confúcio Moura; e os deputados Falcão, Reginaldo Lopes, Enio Verri e Paulo Pimenta. Além deles, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e o coordenador do plano de governo do PT, Aloísio Mercadante, compareceram à agenda.
“Chegamos a um acordo: não cabe no orçamento atual as demandas que precisamos atender. Então, de comum acordo, decidimos levar aos líderes partidários, e aos presidentes da Câmara e do Senado, a ideia de aprovarmos uma PEC em caráter emergencial, excepcionalizando do teto de gastos despesas que são inadiáveis”, disse Marcelo Castro.
Auxílio de R$ 600
Uma das prioridades da campanha de Lula era a manutenção do valor do benefício Auxílio Brasil em R$ 600. Para isso, segundo interlocutores, é preciso um adicional de R$ 7o bilhões na peça orçamentária. Segundo Castro, haverá uma reunião na próxima segunda-feira (7), em São Paulo, com Lula e a equipe técnica para chegar a um acordo sobre o valor.
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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil