Em ano sem eleição, PL de Bolsonaro ganha R$ 205,8 milhões de fundo
Na declaração de 2021, a legenda indicou um salário anual de R$ 298 mil ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Diamantino Junior
Publicado em: 22/02/2023 às 20:40 | Atualizado em: 22/02/2023 às 20:40
O PL, partido de Jair Bolsonaro, receberá a maior fatia do total de R$ 1,18 bilhão do Fundo Partidário que será distribuído aos partidos ao longo de 2023: R$ 205,8 milhões.
O valor, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, é 73% maior que o disponibilizado no ano passado. O PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, terá à sua disposição R$ 152,9 milhões, segundo maior valor dos recursos que compõem o fundo.
“O União Brasil, que era o partido com o maior volume dos recursos, agora ocupa a terceira posição, com R$ 121 milhões. O PP e o Republicanos completam a lista das cinco siglas que ficarão com quase metade do novo fundo. O dinheiro tem crescido ano a ano – em 2022, ultrapassou a casa do R$ 1 bilhão”, destaca reportagem.
A prestação de contas do PL referente aos gastos dos recursos recebidos no ano passado apontam que a legenda desembolsou R$ 19 milhões, sendo R$ 2,7 milhões em pesquisas de opinião, R$ 429 mil em passagens aéreas e R$ 316 mil com o aluguel de imóveis.
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Na declaração de 2021, a legenda indicou um salário anual de R$ 298 mil ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Já o PT declarou, até o momento, ter usado R$ 85,3 milhões do Fundo Partidário do ano passado para pagar despesas como “fretamento de aeronaves no período pré-eleitoral para Lula passar por diversas cidades do País”.
Ainda segundo a reportagem, a legenda “custeou também R$ 400 mil de salários, 13º e férias a Lula. Os dados ainda não estão fechados. Os partidos são obrigados a declarar à Justiça Eleitoral até 30 de junho de cada ano as contas relativas ao exercício anterior”.
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Foto: Natanael Alves/PL