Prefeito manda investigar uso de carro e participação de PM no caso Flávio

Carro

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 09/10/2019 às 11:22 | Atualizado em: 09/10/2019 às 16:54

O procurador-geral do Município (PGM), Rafael Albuquerque, disse na Câmara Municipal na manhã desta quarta-feira, dia 9, que o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), mandou instaurar investigação sobre a participação de policial da Casa Militar e do uso de carro oficial no crime do engenheiro Flávio dos Santos.

Imagens da portaria do condomínio Arvoredo, na zona oeste de Manaus, mostram o cabo PM Da Paz dirigindo um veículo apreendido depois pela polícia por suspeita de ter sido usado para transportar o corpo da vítima.

Esse carro é locado pela prefeitura para serviços institucionais. O policial declarou ao delegado que conduz o caso que usou o veículo por conta própria, sem que tenha sido escalado para qualquer tarefa.

Sobre a fuga de Alejandro Molina, dono da casa onde Da Paz esteve com a viatura, o procurador disse que a prefeitura não teve interferência. Quando ele viajou para o Rio de Janeiro, onde teria se internado em clínica de recuperação de drogados, não havia ainda mandado de prisão contra sua pessoa, disse Albuquerque.

 

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Sem ordem para agir

Já o secretário Extraordinário de Articulação Política da Prefeitura de Manaus, Luiz Alberto Carijó, respondendo a questionamento feito por vereador sobre se o policial recebeu ordem do prefeito para ir à casa de Alejandro, com a viatura, disse que Arthur Neto não deu essa ordem e que naquele momento estava internado em hospital.

“Não houve designação do prefeito e nem de outra autoridade”, afirmou o secretário.

Carijó e Albuquerque foram escalados pelo prefeito para ir à câmara dar explicações sobre a presença de funcionário e de carro da prefeitura nesse caso que ainda não está solucionado pela polícia. O pedido para isso foi do presidente da câmara, Joelson Silva (PSDB), e líderes partidários da casa.

 

Foto: BNC Amazonas