Presídio onde Melo está preso registra motim de presos com refém

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 25/02/2018 às 14:02 | Atualizado em: 25/02/2018 às 14:27

Da Redação

O Centro de Detenção Provisória Masculino II (CDPM II) registrou um motim neste domingo, dia 25, no  pavilhão 1 com a participação de 30  presos que fizeram um agente penitenciário refém.

No presídio estão presos o ex-governador do Estado do Amazonas, José Melo  (Pros) e três ex-secretários do governo dele: Evandro Melo,  Pedro  Elias e Afonso Lobo.

A informação foi confirmada pela Seap no início da tarde deste  domingo. A secretaria diz  que a situação no presídio está sob controle, mas não confirma o motivo do motim.

O CDPM 2 é o único presídio masculino do Estado em que há sobras de vaga. O ex-governador do Estado, José Melo,  e os ex-secretários estão presos em  outro pavilhão. Segundo a assessoria de comunicação da Seap, o pavilhão que abriga os políticos é distante de onde foi registrado o motim.
Melo foi cassado em maio do ano passado pelo Tribunal  Superior Eleitoral  (TSE) por compra de votos. O ex-governador do Amazonas e o ex-secretários de Estado são suspeitos de participarem e se beneficiarem  de um esquema de desvios de dinheiro público do setor  da saúde  do Amazonas.
Foram presos durante as operações “Custo Político” e “Estado de Emergência”, desdobramentos da Operação “Maus Caminhos”.
A Seap informou que o motim  foi  controlado. No entanto, não deu maiores detalhes e disse que  atualizaria as informações sobre a situação ainda neste domingo.
Foto:  Arquivo BNC

Veja a nota da Seap:

 

NOTA – ALTERAÇÃO NO CDPM II

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que já está sob controle a alteração, registrada no início da tarde deste domingo (25/02), no pavilhão 1 do Centro de Detenção Provisória Masculino II (CDPM II), em que um agente penitenciário foi feito refém por cerca de 30 presos.

A situação foi contornada, com a liberação do agente, após negociações lideradas pelas equipes de plantão da Coordenação do Sistema Penitenciário (Cosipe) da Seap, que se deslocaram até a unidade para verificar a situação, juntamente com efetivo da Polícia Militar do Amazonas (PMAM).