O Ministério Público do Amazonas (MP-AM ) emitiu uma nota pública em relação aos acontecimentos que ocorreram durante a sessão do 3º Tribunal do Júri, na última quarta-feira (13/9), envolvendo um promotor e uma advogada. No texto, o órgão ministerial reafirma que a nota cumpre sua missão de promover a Justiça.
O MP reitera o compromisso em defesa dos direitos da sociedade, das mulheres, e de todas as advogadas do estado do Amazonas.
O texto também informa que a Corregedoria-Geral do Ministério Público do Amazonas já instaurou uma reclamação disciplinar para investigar os incidentes ocorridos.
Por último, reafirma o respeito integral à advogada envolvida, assim como a todas as advogadas e advogados, bem como à Ordem dos Advogados do Brasil.
Nota
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) vem a público manifestar-se acerca dos eventos ocorridos, na última quarta-feira (13/9), durante a sessão do 3º Tribunal do Júri, no exercício de sua missão de promover a Justiça. Nesse sentido, reafirma o seu compromisso com a defesa dos direitos da sociedade, em especial das mulheres, bem como de todas as advogadas do Estado do Amazonas.
Além disso, informa que a Corregedoria-Geral do Ministério Público do Amazonas instaurou reclamação disciplinar com o objetivo de apurar os fatos ocorridos.
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Por fim, o Ministério Público do Amazonas reitera o seu total respeito à advogada, assim como a todas as advogadas e advogados e à Ordem dos Advogados do Brasil.
Promotor nega acusações
Em entrevista ao jornalista Ronaldo Tiradentes, no programa Manhã de Notícias, o promotor de Justiça Walber Nascimento negou que tenha chamado a advogada Catharina Estrella de “cadela”, durante uma sessão no Tribunal do Júri, em Manaus. O incidente ocorreu na terça-feira (12/9) e ganhou atenção nas redes sociais após a divulgação de vídeos.
Na entrevista o promotor também se defendeu e afirmou que não permitirá que sua conduta profissional seja denegrida por ninguém e deu sua versão dos fatos.
O promotor se defende afirmando que não tinha a intenção de ofender a advogada.
Ele argumentou que se referiu em relação à lealdade e que não poderia compará-la a uma cadela, pois os cães são conhecidos por sua fidelidade.
Ele disse que a advogado estava sendo desleal com ele no julgamento.
Nascimento alegou que a advogada compreendeu mal suas palavras e que ele explicou o contexto, mas suas declarações foram distorcidas por ela para atrapalhar o andamento do julgamento.
Por fim ele disse que em toda a situação ele está sendo agredido injustamente.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Amazonas, Jean Cleuter, conversou com a advogada em um vídeo nas redes sociais. Ela expressou sua frustração por ter sido supostamente insultada durante seu trabalho e alegou que o juiz não tomou medidas para conter as ofensas.
Foto: divulgação