O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), prorrogou as consultas públicas sobre os programas Selo Verde Amazônia e Brasil.
Com lançamento em outubro e encerramento previsto neste mês, agora as contribuições podem ser feitas até o dia 22 de dezembro deste ano.
Os dois selos são certificações de produtos brasileiros com foco em sustentabilidade ambiental e social. Até agora, os selos Amazônia e Brasil receberam somente 284 contribuições.
De acordo com o Mdic, o selo Amazônia é um programa de normalização e certificação que visa estabelecer normas voluntárias para produtos e serviços produzidos na Amazônia Legal, com insumos da região e em respeito a critérios de sustentabilidade ambiental e social.
Assim sendo, objetiva-se que o programa selo Amazônia seja um instrumento de valorização dos produtos da região, capaz de agregar valor, gerar renda para a comunidade local e contribuir para o desenvolvimento de bionegócios na região , explica o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, do Mdic, Rodrigo Sobral Rollemberg
Poderão participar da certificação do selo Amazônia todos os produtos e serviços da bioeconomia e da bioindústria produzidos na Amazônia Legal, a partir de insumos da biodiversidade do bioma da Amazônia e que preencham os critérios de sustentabilidade que serão definidos no âmbito do programa. Até aqui, a consulta pública do selo Amazônia recebeu somente 49 contribuições.
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Selo Brasil
Já o programa selo verde Brasil, segundo Rollemberg, visa desenvolver uma estratégia nacional de certificação e avaliação de conformidade de produtos e de serviços brasileiros que comprovadamente possuem ciclo de vida socioambientalmente responsável.
Objetiva ainda promover a sustentabilidade ambiental, garantir a competividade e o acesso a mercado de produtos brasileiros no mercado internacional.
O programa Selo Verde Brasil pode ser entendido como um passaporte para exportar. Desse modo, é uma certificação única que auxiliará os exportadores brasileiros a comprovar o cumprimento de normas, padrões e regulamentos ambientais dos principais mercados internacionais. Isso contribuirá para a desburocratização e a redução de custos ao exportador , explica o secretário de economia verde, do Mdic.
Sustentabilidade
Desse modo, o Rodrigo Rollemberg informa ainda que o selo verde Brasil poderá ser obtido por quaisquer produtos e serviços oriundos dos setores primário, secundário ou terciário da economia nacional e que preencham os critérios de sustentabilidade que serão definidos no âmbito do programa. Até agora, já houve 235 contribuições na consulta pública.
As normas técnicas, com os requisitos mínimos de sustentabilidade econômica, social e ambiental, serão elaboradas no âmbito das comissões de estudo da ABNT, com participação do setor privado e demais partes interessadas. As empresas certificadoras serão acreditadas pelo Inmetro.
Para participar da consulta pública do selo verde Amazônia e Brasil, o cidadão precisa estar logado no portal www.gov.br
Foto: divulgação/Mdic