Rico perde licença para voar

Rico Táxi Aéreo está no lobby para mineração em terras indígenas

Neuton Correa

Publicado em: 06/12/2019 às 07:47 | Atualizado em: 06/12/2019 às 08:03

Neuton Corrêa, da Redação

 

Mergulhada numa crise que começou em maio de 2004, com a queda de avião de sua frota matando 33 pessoas, a Rico Linhas Aéreas sofreu agora o golpe mais duro contra suas atividades na região.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cassou a licença da companhia aérea regional, o que também impacta seus voo de táxi aéreo.

A medida está relacionada a dívidas da empresa com o fisco e com a Previdência, já em execução.

 

Leia mais 

Rico pode ter sido usada para lavar dinheiro para Braga

 

A companhia já dava sinais de estar asfixiada há pelo menos três meses, quando comunicou ao governo que não poderia mais prestar serviço ao estado.

A Rico tinha contrato com o governo estadual para voar com um jatinho, um Brasília, um King Air e um anfíbio.

 

Mira da Lava Jato

O mais recente imbróglio da Rico veio à tona este ano, com revelações de que a companhia estava na mira da Lava Jato.

A empresa é acusada de ter sido usada para lavagem de dinheiro para a campanha do senador Eduardo Braga (MDB) nas eleições de 2014.

No começo de novembro o escritório da empresa, em Manaus, foi vasculhado pela Polícia Federal e seus donos tiveram que prestar depoimentos sobre o caso.

 

Foto: Reprodução/Facebook