Saúde do Amazonas prevê aumento do coronavírus até próximo dia 15
Conforme avaliou o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo, isso é reflexo direto das "festividades de fim de ano" e também do final das eleições de novembro

Mariane Veiga
Publicado em: 06/01/2021 às 16:06 | Atualizado em: 06/01/2021 às 19:08
O secretário de Saúde do Amazonas (SES-AM), Marcellus Campelo, prevê que até o próximo dia 15 o sistema de saúde estará pressionado pela demanda do coronavírus (covid-19). Até lá, conforme ele, a procura por leitos para internação deve continuar crescendo.
Conforme avaliou à CNN Brasil, isso é reflexo direto das “festividades de fim de ano” e também do final das eleições de novembro.
Hoje a rede pública sofre recordes de internações diárias, chegando até mesmo a superar, em alguns dias, os registros da primeira onda, entre abril e junho.
Diante disso, o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), decretou estado de emergência por 180 dias.
O Governo do Estado, por sua vez, considera que o Amazonas já passou do vermelho quando o assunto é coronavírus e hoje está na fase roxa. Ou seja, sua população vive hoje alto risco de contaminação.
Nesta terça (5), 30 pessoas morreram vitimadas pelo coronavírus. Foi também nesse dia que o prefeito da capital anunciou a construção emergencial de 6 mil sepulturas verticais prevendo aumento da demanda nos próximos três meses. Em seguida, a meta é chegar a 22 mil, disse Almeida.
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De acordo com Campelo, o governo está ampliando o número de leitos em toda a rede. Hoje (6) ainda o governador Wilson Lima (PSC) se reuniu com o ministro da Saúde e arrancou dele compromisso de ir a Manaus na próxima segunda-feira para ajudar o estado.
Um dos primeiros problemas a resolver é a contratação de profissionais de saúde. O quadro hoje é insuficiente para fazer frente à crescente demanda.
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Foto: Divulgação/Secom