O secretário Carlos Costa, do Ministério da Economia, participou da reunião do CAS, da Zona Franca de Manaus (ZFM), mas não justificou sua presença. Isso porque, em mais de duas horas de discurso, não tratou dos temas de maior do interesse dos investidores no polo industrial do Amazonas.
São eles o IPI dos concentrados, reforma tributária e a consulta pública do PPB de TV.
Além de não abordar sobre isso, Costa ainda se esquivou de responder ao BNC Amazonas quando questionado sobre esses temas.
Ele, como secretário especial de Emprego, Produtividade e Competividade (Sepec), é o responsável pela gestão da Suframa. Só abaixo do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Apesar dos seus poderes, contudo, Costa (na foto, à dir. ) não teve segurança para falar sobre a definição da alíquota do IPI.
“Está nos finalmente”, limitou-se a responder.
Mais à frente, perguntado sobre quando Bolsonaro assinará o decreto do Imposto sobre Produtos Industrializados, foi evasivo:
“Isso está na mesa do presidente da República”.
Sobre a consulta pública para alterar o processo de produção de TV na ZFM, Costa nem sequer se dignou a responder.
O BNC Amazonas queria saber se procediam informações de bastidores da Suframa de que ele iria derrubar essa consulta.
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Investidores atônitos
Enquanto isso não se confirma, empresários da ZFM manifestam preocupação com mudanças no PPB da TV. Eles temem prejuízo para a indústria e consumidor.
Por ter ido ao berço da ZFM, havia expectativa de que Costa levasse luz sobre as incertezas sombrias que pairam sobre o modelo.
Mas, o secretário de Guedes foi vazio em dar boas notícias ao polo industrial do Amazonas.
Foto: BNC Amazonas