Fechada superfederação União Brasil-PP com R$ 1 bi para eleição 2026

Aliança só não definiu desembarque do governo Lula.

Publicado em: 19/08/2025 às 17:06 | Atualizado em: 19/08/2025 às 17:10

A formalização da superfederação União Progressista, formada por União Brasil e Progressistas (PP), marca um dos movimentos políticos mais robustos já vistos no cenário nacional. Com o estatuto aprovado e direção definida, a nova aliança já nasce com a maior bancada da Câmara dos Deputados — 109 parlamentares — e deve alcançar também a liderança no Senado, com 15 cadeiras após a filiação da senadora Margareth Buzetti (PP-MT). O grupo passa a ser um dos principais polos de poder no Congresso e terá, em 2026, um peso decisivo nas eleições.

Além da força política, a federação contará com uma das maiores estruturas financeiras do país: cerca de R$ 1 bilhão em recursos de fundo partidário e fundo eleitoral estará disponível para a campanha de 2026. Esse montante coloca a União Progressista em posição privilegiada para atrair candidaturas competitivas, articular alianças e ampliar seu protagonismo no tabuleiro político.

O estatuto prevê que a escolha da candidatura própria à Presidência ou eventual coligação com outra legenda será decidida pela direção nacional da federação.

Até 2025, o comando será compartilhado por Antonio de Rueda e Ciro Nogueira. A partir de 2026, Rueda assume a presidência, enquanto Ciro ocupará a vice.

A direção nacional reúne figuras influentes como ACM Neto, Arthur Lira, Davi Alcolumbre, Ronaldo Caiado, Pedro Lucas Fernandes, Dr. Luizinho, Cláudio Cajado e Ricardo Barros.

Embora não haja veto à participação no governo do presidente Lula, a federação ainda deve debater esse tema em momento oportuno.

Hoje, União e PP já contam com quatro ministros e diversas indicações em cargos federais, o que demonstra a relevância da aliança para a governabilidade.

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Com uma base parlamentar robusta e recursos bilionários, a União Progressista se apresenta como a maior aposta para as eleições de 2026, capaz de influenciar os rumos da disputa presidencial e redefinir o equilíbrio de forças na política brasileira.

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