A secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, falou em Manaus que o uso da cloroquina foi recomendação do governo federal. Conforme a médica, a vinda dela à capital do Amazonas, no início do ano, foi para assegurar o uso do medicamento.
Em Manaus, em discurso no dia 4 de janeiro, ela exigiu que os profissionais de saúde prescrevessem cloroquina, que, segundo ela, tinha o aval do Ministério da Saúde e do próprio Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas.
Ao mesmo tempo ela disse que a cloroquina tinha mais de 150 referências científicas, assegurando o uso do medicamento para tratamento precoce.
De acordo com a “capitã cloroquina”, essa orientação vinha sendo dada pelo governo federal, desde maio de 2020.
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Leia o discurso
“Que não falte nem equipamentos, nem esses leitos funcionando, com efetivo de profissionais que for necessário, pra conduzir todos os casos clínicos, pra que não falte medicamentos pra tratamento precoce.
E aí a gente insiste no apelo aos profissionais médicos, aos enfermeiros, aos profissionais da atenção primária, que deem a seus pacientes o direito pra que eles ao serem diagnosticados com covid.
Aí, lembro que não é necessário a comprovação laboratorial. Ela importante do ponto de vista epidemiológico, mas quando o paciente preenche critérios clínicos pra covid o médico pode prescrever o tratamento precoce, que pode salvar vidas.
Nosso maior problema hoje em todo o Brasil, e não só no Amazonas, é nós termos uma condição de abrir quantos leitos forem necessários, num prazo muito curto.
E, pra isso a gente precisa ter profissionais e equipamentos. Essa parte os três governos vêm fazendo, mas é preciso que a gente evite, que cada um de nós, até os próprios profissionais de saúde possam precisar desses leitos de UTI, possam precisar desses leitos clínicos, levando oque a gente mais teme, que é colapso da rede.
Então, peço de novo a todos os profissionais que trabalham nas unidades básicas de saúde, aos médicos que trabalham no pronto atendimento, que prescrevam após diagnosticarem clinicamente seus pacientes o tratamento precoce. Ele pode salvar vidas.
Essas orientações já foram dadas pelo Ministério da Saúde, desde maio. E, hoje a gente já tem mais de 150 referências científicas, assegurando.
Aí você que está nos assistindo, e que tem medo, porque a gente ouve na imprensa, a gente ouve alguns veículos, que prestam mais desinformação do que informação séria, dizendo que essas medicações não funcionam.
E hoje, a gente já tem evidências científicas suficientes, inclusive avaliadas pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazona, fazendo com que agente possa ter muita tranquilidade pra receber medicamentos, que vocês aqui no Amazonas já usam há muito tempo para tratamento de malária com baixíssimo risco de causar efeitos colaterais.”
Foto: Reprodução / twittwer