Wilson decreta calamidade e anuncia socorro de R$ 40 milhões a empresas
As medidas anunciadas hoje fazem parte do enfrentamento da crise do coronavírus no Amazonas

Publicado em: 23/03/2020 às 19:42 | Atualizado em: 23/03/2020 às 19:45
O governador Wilson Lima (PSC) decretou estado de calamidade pública no Amazonas.
Assim, a partir desta terça-feira, dia 24, todo o comércio e estabelecimentos de lazer devem fechar as portas.
Ficam abertos somente serviços essenciais como supermercados, padarias, açougue e farmácias.
Também está suspenso o funcionamento de clínicas e consultórios médicos, odontológicos e veterinários, com exceção de atendimentos de urgência e emergência.
As medidas anunciadas hoje fazem parte do enfrentamento da crise do coronavírus no Amazonas.
Medias econômicas
Posteriormente, Wilson anunciou um pacote de medidas econômicas para socorrer micro e pequenas empresas durante a crise.
“O nosso pacote inclui a disponibilidade de R$ 40 milhões para pequenas e micro empresas, através da Afeam, e também já determinei a estruturação de um programa de distribuição de renda para 50 mil famílias do interior do estado do Amazonas. Essas famílias receberão, por mês, R$ 200, no período de três meses”, disse Wilson Lima.
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Além disso, Wilson encaminhará a Assembleia Legislativa um projeto para a criação do Fundo de Combate à Epidemias.
“Esse Fundo vai ser para receber doações de pessoas físicas e jurídicas, para que a gente possa comprar cestas básicas e distribuir para a população mais vulnerável do estado do Amazonas”, afirmou.
O governador também quer que as concessionárias de serviços como água e energia elétrica entendam a situação pela qual passa a população neste período de pandemia.
“Determinei ao Procon (Instituto Estadual de Defesa do Consumidor) que entre em contato com as empresas de telefonia, internet, água e luz para que elas possam estender o prazo de pagamento desses serviços e não façam o corte desses serviços essenciais no caso de inadimplência”, frisou Wilson Lima.
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Servidores em casa
Ainda por decreto, todos os órgãos da administração estadual devem organizar sistema de trabalho em casa (home office) para os servidores, com exceção de serviços essenciais, como saúde e segurança pública.
Assim, cada gestor estabelecerá o critério de home office, com a determinação de assegurar continuidade no atendimento aos cidadãos.