Eleito à cúpula nacional do PSC, Wilson Lima apela em defesa da ZFM

O governador Wilson Lima tornou-se membro da executiva nacional do Partido Social Cristão (PSC), legenda da qual é presidente no Amazonas.

A convenção nacional aconteceu em Brasília nesta quinta-feira, dia 27. Estavam presentes o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo Pereira, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que foi aclamado presidente de honra do PSC por indicação de  Lima, além do senador Zequinha Marinho e deputados federais da sigla.

Em seu discurso, Wilson Lima aproveitou a presença de senadores, deputados e outras lideranças políticas do PSC para mostrar que a Zona Franca de Manaus (ZFM) não só contribui para a preservar a Amazônia com, também, é importante para a economia do Brasil.

Leia mais 

Wilson Lima vai ampliar arco de alianças com reforma administrativa

“Vez por outra a Zona Franca de Manaus tem sido ameaçada. A questão da Reforma Tributária é algo que nos preocupa muito. Porque no momento em que se tem uma Reforma Tributária que unifica impostos, que cria alíquotas, que cria impostos sobre bens e serviços, que diminui imposto sobre importação, acaba fazendo com que nossas empresas percam a competitividade”, explicou Wilson Lima.

Apelo

O governador explicou que a ZFM concentra, em um estado com 4 milhões de habitantes, 80% das atividades econômicas e fez um apelo aos colegas de partido em defesa do modelo.

“Então, se a ZFM tem suas empresas comprometidas ou se elas perdem competitividade, não temos a curto ou a médio prazo qualquer atividade econômica que possa substituir esse modelo, e daí a necessidade de lutarmos para que isso não aconteça e aqui já aproveito para fazer um apelo para os amigos do PSC que fiquem atentos a essa situação. Um prejuízo para a Zona Franca é um prejuízo para o Brasil”, disse ele.

Em Parintins

Quando esteve em Parintins nesta quarta-feira, dia 26, onde cumpriu uma extensa agenda, o governador também comentou os ataques ao modelo.

“Quem fala que é Zona Franca de Manaus não traz benefício é porque não conhece a nossa realidade. Para cada um real que o governo federal disse que a renúncia, que não é, nós devolvemos R$1,20 provando que é um modelo eficiente”, afirmou Wilson Lima.

Foto: Divulgação