Wilson Lima envia pedido de reserva de vacinas à Fiocruz e Butantan

No dia 12 de fevereiro, a juíza acolheu ação da Defensoria Pública do Amazonas (DPE) para que o governo e a prefeitura de Manaus se mobilizem para comprar vacinas

Governo Bolsonaro admite que só contratou 50% de vacinas que divulga

Diamantino Junior

Publicado em: 26/02/2021 às 11:40 | Atualizado em: 27/02/2021 às 19:13

Seguindo orientação da Justiça em ação da Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM), o governo do Amazonas encaminhou ofício ao Instituto Butantan e à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) solicitando vacinas.

Os ofícios, enviados dia 15 de fevereiro, solicitam a reserva de 1,2 milhão de vacinas CoronaVac e de 1,2 milhão da de Oxford, por meio de protocolos de intenções.

No dia 12 de fevereiro, a juíza da 3ª Vara da Fazenda Pública de Manaus, acolheu ação da Defensoria Pública do Amazonas (DPE) para que o Governo do Estado e a Prefeitura de Manaus se mobilizem para comprar vacinas suficientes para imunizar grupos prioritários.

O prazo foi de 20 dias para que apresentem protocolos de intenção firmados com fabricantes.

Conforme a magistrada, os governos estadual e municipal devem adotar “postura ativa” para adquirir as doses dos imunizantes.

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E isso envolve até laboratórios no exterior, como o laboratório russo da vacina Sputnik.

Ao final, a juíza recomendou que o governo do Amazonas use para isso os R$ 50 milhões aprovados de emenda coletiva de deputados na Assembleia Legislativa (ALE-AM).

Embora reconheça que os fabricantes não dispõem de doses para entrega imediata, Etelvina aponta que um acordo de intenção de compra é o primeiro passo na adoção da cobrada “postura ativa”.

Veja os ofícios enviados aos laboratórios

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil