Importância estratégica da ZFM é mostrada a jornalistas em Manaus 

Entre os projetos citados para fortalecer o polo industrial de Manaus está a conclusão da BR-319 no contexto do projeto “Amazônia 2040"

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 17/11/2022 às 17:16 | Atualizado em: 17/11/2022 às 17:26

Jornalistas convidados pelo Centro da Indústria do Amazonas (Cieam) assistiram, nessa quarta-feira, dia 16, uma apresentação sobre a Zona Franca de Manaus (ZFM), por meio da Suframa, em sua sede na capital do estado. 

Conforme o titular da Suframa, general Algacir Polsin, a ideia do evento com profissionais da mídia nacional foi mostrar a importância do modelo para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável da Amazônia. 

Entre os jornalistas convidados estiveram profissionais da Folha de S.Paulo, Exame, iG Economia, Valor Econômico, R7, entre outros. 

Polsin disse que a Suframa tem total interesse em mostrar para a sociedade brasileira, em especial tomadores de decisão e formadores de opinião, a realidade da ZFM. 

Dirigentes e técnicos da Suframa apresentaram questões que envolvem o modelo ZFM.  

Por exemplo, a importância dos benefícios fiscais ofertados em contraponto aos elevados custos logísticos e operacionais da região, as contrapartidas das empresas, como o PPB (processo produtivo básico) e a geração de empregos e benefícios sociais. 

Ao final, também foram discutidos temas estratégicos para o futuro da Amazônia, tais como créditos de carbono e reforma tributária.

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Além disso, foram abordados projetos e áreas prioritárias de atuação da Suframa para o desenvolvimento regional. 

Conforme a autarquia, isso inclui o fortalecimento e a diversificação do polo industrial, o fomento a novas matrizes econômicas, no contexto do projeto “Amazônia 2040: cenários prospectivos e agenda estratégica para o Desenvolvimento”, e ações de melhoria da infraestrutura logística regional. Por exemplo, a conclusão da BR-319. 

“É importante ressaltar que a Zona Franca de Manaus cumpriu seu papel quando analisadas as diretrizes do Decreto Lei 288, de 1967, que instituiu o modelo. Temos aqui uma indústria limpa, que colabora para a conservação de mais de 95% da cobertura vegetal do Amazonas, e que fomenta uma atividade de grande capacidade de geração de emprego e renda, com faturamento recorde ano após ano e que tem forte impacto na qualidade de vida de milhões de amazônidas”, afirmou Polsin. 

Foto: Diego Queiroz/Suframa