Ararinhas-azuis, então extintas, voltam para a caatinga brasileira

Publicado em: 07/06/2019 às 20:53 | Atualizado em: 07/06/2019 às 20:57
As ararinhas-azuis, extintas do bioma brasileiro, estarão de volta em novembro. Cinco dezenas delas vivem em cativeiro legalizado na Alemanha e, por meio de acordo, “voltarão para casa”. Algumas unidades vivem no Brasil, mas em cativeiro.
Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), essas aves raríssimas ganharam autorização para voltar.
Nesta sexta-feira (7), o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) e a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP), assinaram um acordo para repatriar essas aves naturais da caatinga brasileira. Elas serão trazidas para o Brasil em avião fretado. Em 2015, gestores do ICMBio comemoravam o nascimento de duas da espécie.
“As ararinhas-azuis são animais de difícil reprodução. Esta será a primeira vez que ocorre a reintrodução de aves silvestres na natureza sem ter exemplares em vida livre”, explica a analista ambiental do ICMBio, Camile Lugarini. Leia mais no G1.
Filme resgata acervo raro
Um filme sobre a histórica expedição realizada em 1914 pelo marechal Cândido Rondon e o ex-presidente norte-americano Theodore Roosevelt ajudou a preservar imagens que pertenciam ao acervo do Museu Nacional. Os originais dessas imagens, que são reproduzidas na obra, foram perdidos no incêndio ocorrido em setembro de 2018.
Intitulada O Rio da Dúvida, a obra, dirigida por Joel Pizzini, é destaque na Mostra de Cinema de Ouro Preto (Cineop). A exibição acontece nesta noite (7). O filme mescla documentário e ficção, usando atores para refazer o trajeto realizado há mais de um século nas regiões do Pantanal e da Floresta Amazônica. Na época, um projeto de pesquisa sobre a fauna brasileira vinha sendo preparado por Theodore Roosevelt, que havia presidido os Estados Unidos de 1901 a 1909 e vencido o Prêmio Nobel da Paz em 1906. Leia mais em Agência Brasil.
Internação de dependentes químicos
O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a lei que autoriza a internação involuntária (sem consentimento) de dependentes químicos. O texto, aprovado em 15 de maio pelo Senado, está publicado na edição desta quinta-feira (6) do Diário Oficial da União.
A Lei 13.840 de 2019 altera diversos pontos do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), que coordena medidas relacionadas à prevenção do uso de psicoativos, à atenção à saúde de usuários e à repressão ao tráfico. O texto define as condições de atenção aos dependentes químicos e trata do financiamento das políticas sobre drogas. Leia mais na Agência Senado.
Bolsonaro à espera de R$ 249 bilhões
O governo federal precisa de mais de R$ 248 bilhões extras este ano apenas para honrar o pagamento de benefícios previdenciários urbanos. Por isso, enviou ao Congresso Nacional (foto) o PLN 4/2019, que pede aos parlamentares autorização para o Executivo realizar operação de crédito suplementar para pagar essa e outras despesas correntes, no valor total de R$ 248,9 bilhões. O projeto é o sexto item da pauta de votações da sessão do Congresso Nacional marcada para a terça-feira (11), a partir das 14h. Antes de votar o crédito, os parlamentares terão que concluir a votação de cinco vetos presidenciais. Leia mais na Agência Senado.
Xodó de Neymar perde vídeo e passa mal
Najila Trindade Mendes, a mulher que acusa Neymar de agressão e estupro, disse, em depoimento à polícia nesta sexta-feira (7), que não poderia entregar a íntegra do vídeo do segundo encontro que teve com o jogador em um hotel em Paris, conforme publicação no portal G1.
No depoimento, prestado à delegada Juliana Lopes Bussacos, da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Paulo, e cujo conteúdo o Jornal Nacional teve acesso, Najila disse que o vídeo estaria num tablet dentro de seu apartamento que, segundo ela, foi arrombando na quinta (6). Depois de quase seis horas de depoimento, a depoente teria passado mal e foi levada para hospital (foto/reprodução/G1). Leia mais no G1.
Escolta para deputados ameaçados
O diretor-geral da Câmara dos Deputados, Sérgio Sampaio, afirma que a Polícia Legislativa Federal, braço de segurança da Casa, desempenha atualmente uma função que seria da Polícia Federal (PF) ao garantir a escolta pessoal de cinco parlamentares ameaçados de morte. A publicação está no site do Estadão. O número é recorde, como revelou o site. O dirigente de confiança do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), diz que só os casos mais graves são atendidos, já que a PF, acionada nos casos de ameaça, tem informado oficialmente ao Legislativo não dispor de efetivo suficiente. Procurada, a PF não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre o caso. Leia mais no Estadão.
Foto: Leonardo Milano/Divulgação