Bolsonaro adverte meganhas: chega de ouvir abusos no cercadinho

A medida será adotada para evitar confrontos para com o presidente da República

Ferreira Gabriel

Publicado em: 26/01/2022 às 16:40 | Atualizado em: 26/01/2022 às 16:41

Não foi a primeira vez, nem a mais estridente, mas Bolsonaro cobrou dos seus meganhas para que seja a última.

Se eles são incapazes de deter infiltrações no cercadinho do Alvorada, onde o presidente despacha com seus devotos, para que servem?

Em março de 2020, quando a pandemia de Covid-19 no Brasil mal estava começando, um haitiano cujo nome jamais seria revelado meteu-se no cercadinho e foi parar depois nos Trending Topics do Twitter com o que disse a Bolsonaro:

“Você está entendendo bem, estou falando brasileiro. Bolsonaro acabou. Todo brasileiro está recebendo mensagem no seu celular. Você não é presidente mais, precisa desistir. Você está espalhando o vírus e vai matar os brasileiros.”

Na manhã da última segunda-feira, Hadassa Gomes, 19 anos, estudante de jornalismo em Sorocaba, interior de São Paulo, disse na cara de Bolsonaro que ele era uma farsa. Mais tarde, no Twitter, chamou-o de covarde. Travou-se o seguinte diálogo:

“Presidente, posso falar um verso bíblico para o senhor? É aquele verso que o senhor diz que gosta muito, e eu também – é um dos meus favoritos. ‘Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará’. E a verdade é Jesus, a verdade é justiça, a verdade é honestidade. E sabendo disso, dá para considerar que o senhor é uma farsa presidente.”

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