A comissão especial da Câmara que discute Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso cancelou reunião convocada para votação da matéria.
Ainda não há previsão de uma nova data para a análise da polêmica PEC pela Câmara, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas já publicamente rejeitada por dirigentes de 11 partidos políticos.
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Além do parecer do deputado Filipe Barros (PSL-PR), favorável ao voto impresso, deputados da oposição apresentaram votos em separado pedindo a manutenção do sistema atual de votação, por meio de urnas eletrônicas.
Partidos contra PEC
Presidentes de 11 partidos se reuniram nesse sábado (26) e decidiram declarar posição a favor do sistema atual de votação, pela urna eletrônica, e contra a proposta do voto impresso auditável que tramita na Câmara dos Deputados. A reportagem é do Poder360.
“Somos a favor da manutenção do sistema atual, não é ser contra o voto impresso. Mas não tem porque mudar o sistema. Quem defende alterar, está querendo perturbar”, disse Roberto Freire, presidente do Cidadania, ao Poder360.
De acordo com Freire, a reunião foi marcada para se tirar um apoio suprapartidário ao uso da urna eletrônica.
Conforme Bruno Araújo, presidente do PSDB, o grupo firmou posição para “sintonizar pela proteção à confiança do sistema de votação e apuração eletrônica brasileira”. “Foi uma reunião de muita representatividade política e demonstra assim uma maturidade pela proteção institucional do sistema eleitoral brasileiro”, afirmou.
Esses são os presidentes dos 11 partidos que participaram do encontro por videoconferência (em ordem alfabética): ACM Neto (DEM), Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB), Ciro Nogueira (PP), Gilberto Kassab (PSD), Luciano Bivar (PSL), Luis Tibé (Avante), Marcos Pereira (Republicanos), Paulo Pereira da Silva (Solidariedade), Roberto Freire (Cidadania) e Valdemar Costa Neto (PL). As siglas reúnem 326 deputados, o equivalente a 63,54% da Câmara.
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Foto: Divulgação