Cerveja é falsificada para deixar jovens animados nos bailes funks
Grupo de falsificadores tirava a tampinha e rótulos de uma cerveja mais barata e trocava por tampas e adesivos de garrafas de cervejas mais caras

Mariane Veiga
Publicado em: 21/06/2022 às 12:00 | Atualizado em: 21/06/2022 às 12:17
Uma operação em conjunto das polícias Civil e Militar fechou ontem um galpão em Queimados, na Baixada Fluminense, usado para falsificar cervejas que eram vendidas para os bailes funks do Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro.
No espaço, localizado na rua Paulo César, na Vila Camarim, um grupo de falsificadores tirava a tampinha e rótulos de uma cerveja mais barata, como “A Certa” e trocava por tampas e adesivos de garrafas de cervejas mais caras como Brahma, Antarctica e Original.
Ao todo 12 pessoas foram presas no local durante a Operação “Ressaca”. O material usado nas falsificações, inclusive um martelinho utilizado para fechar os engradados foram apreendidos, assim como o caminhão que fazia a entrega das bebidas.
De acordo com o UOL, o delegado Hilton Alonso, responsável pelas investigações, disse que trabalhadores de outros estados atuavam na falsificação.
“Pegaram um local bem distante e todos os funcionários eram de fora do estado – uma tentativa de ludibriar a polícia. Essas pessoas vieram para cá para falsificar bebida. Ainda vamos aprofundar a investigação. A missão era estancar a produção e distribuição, agora vamos verificar demais depósitos que recebiam essas bebidas”, explicou Alonso.
A polícia investiga ainda se as bebidas eram comercializadas em outros eventos e qual o montante arrecadado pelo grupo.
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Foto: Reprodução