A ida do governador Wilson Lima (PSC) a Coari no fim de semana vai além da exposta intenção de apoiar o candidato a prefeito de seu partido, Robson Tiradentes, à eleição suplementar marcada para o dia 5 de dezembro.
O movimento dele também pode ser visto com um ensaio para 2022, quando disputará sua reeleição.
Wilson pode tirar dali uma prova do que enfrentará para renovar seu mantado. Assim, também, poderá tirar um recado para todo o estado.
A missão para é ele desafiadora. Robson não enfrenta um candidato qualquer.
Seu desafio é contra um domínio político de 20 anos e que usa e abusa em cometer os crimes da desmedida contra todas as regras para se manter no poder.
Nesse sentido, Wilson demonstrou no fim de semana estar ciente do grau de dificuldade que terá para sair com êxito desse embate.
Tanto o é que o governador aproveitou os dois dias em que esteve por para entrar de corpo e alma na eleição suplementar.
No sábado, durante o dia, participou de várias reuniões internas. À noite, foi a estrela do comício de Robson. E, no domingo, fez um corpo a corpo na cidade.
Além disso, contou também com erros de seus adversários que foram à Justiça para derrubar aquilo que ele ira fazer no município.
Wilson foi ali para entregar CNHs para mototaxistas, entregar rancho e inaugurar no município o auxílio emergencial permanente, que transfere R$ 150 de renda a famílias pobres do Estado.
Resultado disso foi a revolta do povo contra o ex-prefeito Adail Pinheiro, a quem acusam estar por trás da derrubada das ações sociais do governo.
Com esse fato, Wilson pode ter alterado os rumos da eleição local e a certeza que Coari pode ser o seu pré-primeiro turno de 2022.
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Foto: Divulgação