O ex-governador Sérgio Cabral foi condenado a mais 18 anos de prisão, por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro com um grupo de concessionárias de veículos do Rio de Janeiro. A sentença, proferida na terça-feira (27) pelo juiz Marcelo Bretas , da 7ª Vara Federal Criminal, foi divulgada nesta quarta-feira (28). O processo é um desdobramento da Operação Lava Jato no estado e representa a 11ª condenação de Cabral, cujas penas somam 234 anos.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Cabral e mais seis pessoas praticaram crimes de lavagem de dinheiro por intermédio do Grupo Dirija. O esquema envolveu cerca de R$ 8 milhões, dinheiro proveniente de corrupção na máquina do estado. Na sentença, Bretas considerou um fator agravante a posição política de poder que Cabral detinha à época como governador do Rio. Leia mais na Agência Brasil .
Ricardo Salles deixa hospital
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deixou o hospital na tarde desta quarta-feira, 28, e recebeu recomendação de repouso por cinco dias, segundo nota do Hospital das Forças Armadas. A nota é assinada pelo contra-almirante diretor-técnico de saúde do hospital, Nestor Francisco Miranda Júnior.
Segundo o militar, Salles procurou o hospital com um mal-estar na noite de terça-feira, 26. “A equipe assistente optou por realizar alguns exames complementares, que foram efetivados durante breve internação”, diz a nota. Os resultados dos exames “foram normais”, ainda de acordo com o militar.
Segundo uma fonte ouvida pela reportagem, o ministro chegou a ser levado à unidade de terapia intensiva (UTI) e foi submetido a exames cardiológicos. Veja mais no Estado de Minas.
Congresso mantém vetos
O Congresso Nacional manteve, nesta quarta-feira (28), o veto do presidente Jair Bolsonaro à integralidade do Projeto de Lei 2.776/08, que tornava obrigatória a prestação de assistência odontológica a pacientes em regime de internação hospitalar, aos portadores de doenças crônicas e aos pacientes em regime de atendimento ou de internação domiciliar.
Contra o veto votaram 198 deputados, outros 175 se manifestaram a favor de sua manutenção. Prerrogativa do Presidente da República, para que um veto seja derrubado, precisa do voto contrário da maioria absoluta na Câmara dos Deputados (257 votos) e no Senado Federal (41 votos). Confira o texto na Agência Brasil .
Moro se manifesta sobre PF
O ministro Sergio Moro, da Justiça, disse em entrevista ao programa Em Foco, na GloboNews, que o diretor-geral da Polícia Federal, Mauricio Valeixo, “permanece” no cargo e tem a sua “confiança”.
Perguntado se não há riscos de Valeixo sair, Moro respondeu: “Veja, como eu tenho as várias funções aqui do Ministério da Justiça, as coisas eventualmente podem mudar, mas ele está no cargo, permanece no cargo, tem a minha confiança.”
Na entrevista ao programa, que vai ao ar na quarta-feira (4) que vem, na GloboNews, Moro respondeu também, entre outros temas, se acabou a “carta branca” do presidente Jair Bolsonaro a ele à frente do Ministério da Justiça. Veja trecho da entrevista no blog da Andréia Sadi .
Punição por notícias falsas
O Congresso Nacional derrubou na noite desta quarta-feira (28), o veto de Jair Bolsonaro a penas mais duras para quem propaga notícias falsas, as chamadas fake news , nas eleições. O veto ocorreu em junho, quando a Lei 13.834/2019, que atualiza o Código Eleitoral, chegou à mesa do presidente da República.
Com a derrubada do veto, a pena para quem divulgar notícias falsas com objetivo eleitoral é de dois a oito anos de reclusão. A pena só será aplicada quando estiver comprovado que o acusado sabia da inocência do alvo da notícia falsa propagada. Leia mais na Agência Brasil .
Foto: Reprodução/Pleno News