Após uma eleição marcada por muitos atritos em grupos de amigos e familiares em 2018, uma nova ida às urnas se aproxima. Mas, aparentemente, as eleições municipais chegaram em contexto mais amistoso.
É o que aponta um levantamento sobre o comportamento dos usuários nas redes sociais feito portal G1.
Conforme a publicação, a fuga de grupos de WhatsApp tem sido opção para muitas pessoas que preferem ficar longe de atritos com amigos e familiares.
No Twitter, por exemplo, o número de citações a “briga no grupo da família” está bem menor que em 2018, quando o então candidato Jair Bolsonaro ficou à frente de Fernando Haddad, em uma disputa marcada pela polarização.
Em 2020, as rivalidades municipais são menos passionais e o resultado pode ser visto na internet. Desse modo, o citado “briga no grupo da família”, neste ano, teve grande alta apenas em março.
O mês marcou o início da pandemia de coronavírus no Brasil, quando as políticas de saúde do governo Bolsonaro também começaram a ser discutidas.
Também em março, houve pico no termo “saí do grupo da família”. Mas, diferentemente dos relatos sobre brigas, os comentários de fuga dos grupos continuaram em alta ao longo dos meses seguintes. Em 2018, o pico foi verificado apenas às vésperas da votação.
De acordo com o psicanalista Pedro de Santi, “não é que diminuiu o clima hostil, mas diminuiu o fogo da fervura política, de um lado. E, de outro lado, as pessoas não estão brigando. Não porque acharam algo melhor pra fazer, mas porque estão simplesmente cancelando umas às outras, um mecanismo muito primitivo, muito narcísico de lidar com diferença, infelizmente”, aponta Pedro.
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Fotomontagem: Alex Fideles/BNC Amazonas