Após Braga, aliados de Amazonino avaliam se Arhur é “peso”

Publicado em: 29/06/2018 às 06:11 | Atualizado em: 29/06/2018 às 06:12

Depois de avaliarem que além de tempo de TV a união do PDT ao senador Eduardo Braga  (MDB) oferecia riscos à campanha  de Amazonino Mendes, aliados do governador fazem medição parecida em relação ao PSDB do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.

Matemática  política

A análise é que nem toda soma dá resultados positivos. Braga, por exemplo, traria o MDB com tempo de TV e fundo partidário. Porém, a união  no mesmo palanque dos dois nomes que receberam a maior rejeição histórica em urnas poderia dar mais prejuízo  que ganhos.

“O que Arthur traz?”

“O que Arthur  traz?”, questionou aliado de Amazonino à repórter da coluna. Além do tempo  de TV, avaliam que o grau de satisfação da população  em Manaus não é tão positivo e que o eleitorado da capital já deu demonstração, em pleitos passados, de se vingar nas urnas.

Não quer pagar o pato

Em função desta análise, o  grupo avalia que, em determinados cenários, o melhor é marchar  só que “pagar o pato” dos outros. Sobre o tempo de  TV, acreditam que as somas que trazem o PTB  e o PP, além do PDT,  já ajudam bastante e indicam que há ainda conversas com outras siglas de menor “peso  negativo” na imagem da coligação.

Alianças

Arthur apoiou Amazonino nas Eleições 2017, junto com Omar Aziz (PSD) e um grupo de parlamentares, e foi o primeiro a tornar pública sua insatisfação  por não cumprimento de “acordos”  de campanha. No entanto, nos  últimos  dias o  tucano  tem sido cauteloso ao tratar sobre a definição das alianças para 2018. Evita declarações mais raivosas ou eloquentes, como é de sua personalidade, e diz que o PSDB só definirá seu rumo na véspera das convenções.