Deputado do AM critica ataques do ‘gabinete do ódio’ à médica que disse não a Bolsonaro

O deputado Serafim Corrêa também destacou que o presidente Jair Bolsonaro submeteu especialista de saúde a uma série de constrangimentos

Publicado em: 16/03/2021 às 12:50 | Atualizado em: 16/03/2021 às 13:42

O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) condenou os ataques e ameaças de morte do “gabinete do ódio” à médica cardiologista Ludhmila Hajjar por dizer não ao convite do governo Bolsonaro para o Ministério da Saúde.

“O Brasil está vivendo um momento muito ruim. Ruim em termo de relacionamento pessoal, de relacionamento político e do respeito ao pensamento do outro”.

Serafim falou hoje (16) em sessão da ALE-AM (Assembleia Legislativa do Estado).

Além disso, ele destacou que o presidente Jair Bolsonaro submeteu especialista de saúde a uma série de constrangimentos.

O primeiro deles foi recebê-la no Planalto para reunião com as presenças do atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e seu filho deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ).

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Reunião do constrangimento

Depois, questionaram a médica sobre aborto e armamento da população. Temas desconexos da questão coronavírus (covid) e vacinação, que é o que interessa ao país. 

“Essa conversa foi muito áspera. Não só o presidente, mas os seus outros dois interlocutores, começaram a fazer perguntas sobre coisas que não tinham nada a ver com a pandemia”.

Serafim afirmou que o “gabinete do ódio” dos seguidores de Bolsonaro começaram os ataques desde o fim de semana, quando o nome de Ludhmila foi ventilado para o cargo.

Foto: Divulgação