O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) condenou os ataques e ameaças de morte do “gabinete do ódio” à médica cardiologista Ludhmila Hajjar por dizer não ao convite do governo Bolsonaro para o Ministério da Saúde.
“O Brasil está vivendo um momento muito ruim. Ruim em termo de relacionamento pessoal, de relacionamento político e do respeito ao pensamento do outro”.
Serafim falou hoje (16) em sessão da ALE-AM (Assembleia Legislativa do Estado).
Além disso, ele destacou que o presidente Jair Bolsonaro submeteu especialista de saúde a uma série de constrangimentos.
O primeiro deles foi recebê-la no Planalto para reunião com as presenças do atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e seu filho deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ).
Leia mais
Reunião do constrangimento
Depois, questionaram a médica sobre aborto e armamento da população. Temas desconexos da questão coronavírus (covid) e vacinação, que é o que interessa ao país.
“Essa conversa foi muito áspera. Não só o presidente, mas os seus outros dois interlocutores, começaram a fazer perguntas sobre coisas que não tinham nada a ver com a pandemia”.
Serafim afirmou que o “gabinete do ódio” dos seguidores de Bolsonaro começaram os ataques desde o fim de semana, quando o nome de Ludhmila foi ventilado para o cargo.
Foto: Divulgação