Empresário diz que tiros foram porque pensou que PF eram ladrões

Na nota, os advogados afirmam que o Grupo Nilton Lins segue firme na disposição em colaborar para o esclarecimento dos fatos perante os órgãos e entidades competentes

Operação Sangria

Diamantino Junior

Publicado em: 02/06/2021 às 13:53 | Atualizado em: 02/06/2021 às 13:53

Os advogados de Nilton Lins Júnior emitiram nota de esclarecimento sobre ação da Polícia Federal (PF), deflagrada nessa quarta-feira (02), e que envolveu uma busca e apreensão da casa do empresário. Na ocasião houve disparos contra os agentes da PF.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Sobre a operação e o cumprimento de mandados judiciais realizados, na manhã desta quarta-feira (02), em Manaus, os advogados do empresário Nilton Lins Júnior vêm a público informar:

Por conta de um assalto sofrido anteriormente em sua residência, o empresário Nilton Lins Júnior pensou se tratar de uma nova ocorrência semelhante e disparou dois tiros de alerta dentro de casa.

Não houve feridos e a situação foi prontamente esclarecida diante das autoridades presentes;

O empresário não se dirigiu a nenhum local e permaneceu em sua casa durante toda a manhã acompanhando o desdobramento dos fatos;

Desde sempre, o Grupo Nilton Lins segue firme na disposição em colaborar para o esclarecimento dos fatos perante os órgãos e entidades competentes.

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Cinco empresários de Manaus foram alvos da Operação Sangria, da Polícia Federal (PF), na manhã desta quarta-feira (2).

São eles: Sérgio José Silva Chalub, Rafael Garcia da Silveira, Frank Andrey Gomes de Abreu, Carlos Henrique Alecrim John e Nilton Costa Lins Júnior.

Esta é a quarta fase da ação que mira contratos feitos pelo Governo do Amazonas para o funcionamento do hospital privado Nilton Lins. Dessa forma, para atender pacientes da covid.

Conforme a PF, o secretário de Saúde Marcellus Campelo teria cometido crimes em licitação e superfaturamento de preços em contratos com os empresários citados.

Foto: BNC AMAZONAS