Inep mantém prova do Enem mesmo com coronavírus em alta no país

Exame do Enem será presencial e online. Ação judicial questiona a segurança sanitária da avaliação nacional

remarcar prova do enem

Mariane Veiga

Publicado em: 12/01/2021 às 10:21 | Atualizado em: 12/01/2021 às 10:27

A primeira parte do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está marcada para este domingo (17) e as provas serão aplicadas presencialmente.

Para evitar aglomeração, os portões dos locais de prova abrirão com 30 minutos de antecedência.

A segunda parte da avaliação será feita em 24 de janeiro. A parte online será aplicada em 31 de janeiro e em 7 de fevereiro.

Mais de 5,7 milhões de candidatos estão inscritos para fazer as provas.

A avaliação seria aplicada em novembro de 2020, mas precisou ser adiada por causa da pandemia do coronavírus (covid-19).

Apesar de pressão por profissionais da saúde e estudantes que pedem novo adiamento, o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) confirmou a avaliação em janeiro e fevereiro.

Os pedidos de adiamento movimentam as redes sociais, principalmente após a morte de Carlos Roberto Pinto de Souza, diretor da Avaliação da Educação Básica e responsável pelo Enem.

Da mesma forma, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Educação e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva pedem novo adiamento.

Ação judicial

Uma ação judicial e uma carta assinada por mais de 45 associações uniram estudantes e institutos de educação no questionamento da segurança sanitária da avaliação nacional.

A Defensoria Pública da União (DPU) pediu novo adiamento das provas na última quinta-feira (7).

O pedido contou com apoio da União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e entidades como a Educafro.

No entanto, o Inep afirmou que reorganizar o calendário fragilizaria as “políticas públicas decorrentes”.

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Foto: Reprodução