Inflação no Brasil atinge fantasia de ‘Round6’ para carnaval desde agora

Os comerciantes do Rio de Janeiro estão apostando na fantasia do fenômeno Round 6 também para o Carnaval do ano que vem.

Trajes dos personagens tomaram conta das lojas e estão sendo considerados hit para 2022.

Os preços chegam a R$ 500, mas há opções mais em conta na internet, com valores a partir de R$ 70. Na Amazon, é possível encontrar fantasias de “pink soldier” por R$ 222 e máscaras por R$ 79,30.

Em uma loja especializada do centro, a fantasia de “pink soldier” esgotou em poucas horas, mesmo custando R$ 300. O combo inclui o macacão rosa, máscara e luvas pretas, no traje mais cobiçado pelos fãs da produção.

O sucesso de vendas foi uma surpresa para a empresária Sophie Dahr, uma das sócias da loja Suad, que a princípio havia comprado poucas unidades para revender, apenas para teste.

“Foi ideia da minha irmã. Liguei para meus fornecedores e um deles tinha só cinco unidades prontas. No dia seguinte, ele me entregou e vendi todas rapidamente”, diz.

A procura aumentou depois que a loja publicou um post sobre a fantasia no Instagram. Agora são dezenas de pedidos diariamente. “Nem de longe eu imaginava essa repercussão. Não conseguimos repor os estoques, e não param de chegar pedidos”, diz Dahr.

“Não tenho dúvida que vai ser o hit do carnaval do ano que vem, apesar de não ser uma fantasia barata.”

Fãs de Round 6 também estão procurando profissionais especializados em confeccionar trajes e acessórios de personagens do mundo geek, de séries, filmes, jogos e anime, os chamados cosmakers, para encomendar as fantasias.

No entanto, os custos da produção personalizada são mais altos e se refletem no valor final dos produtos.

No ateliê de Nandesco, os valores médios das fantasias completas são de R$ 180 para a da boneca, entre R$ 250 e R$ 300 para os jogadores e R$ 500 “pink soldier”, variando conforme o tamanho e o material escolhidos. Há versões infantis e para adultos, apesar de a série não ser indicada para menores de 18 anos.

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Foto: Reprodução/Observatório do Cinema