Juíza que atacou STF por apoio a bolsonarista está na mira do CNJ

Para corregedor do CNJ, atitude pode ter violado deveres funcionais da magistratura

Mariane Veiga

Publicado em: 21/09/2022 às 16:19 | Atualizado em: 21/09/2022 às 16:32

A corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu investigar a conduta da juíza Ludmila Lins Grilo, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por participação em evento com conotação política, ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e divulgação do canal do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos na internet.

Segundo o G1, com a decisão, a juíza tem 5 dias para apresentar defesa. Em seguida, caberá ao conselho analisar se cabe punição contra Ludmila Lins.

Dessa maneira, o CNJ já teria oficializado o ministro Alexandre de Moraes, do STF, uma vez que Allan dos Santos é investigado no inquérito das fake news, relatado por Moraes. O portal destaca ainda que o conselho também oficiou o TJ-MG sobre a decisão.

Regra do CNJ, portanto, proíbe manifestações como a da juíza no período eleitoral.

É proibido também ao magistrado associar sua imagem profissional a canais que colaborem com a deterioração do sistema judiciário eleitoral.

Leia na reportagem de Camila Bomfim, no G1.

Foto: reprodução