Defesa de Lula apresenta alegações finais sobre reforma de sítio

Publicado em: 07/01/2019 Ă s 20:09 | Atualizado em: 07/01/2019 Ă s 20:09

A defesa do ex-presidente Luiz InĂ¡cio Lula da Silva apresentou, nesta segunda-feira (7), as alegações finais no processo da OperaĂ§Ă£o Lava Jato que apura se ele recebeu propina por meio da reforma de um sĂ­tio em Atibaia (SP).

Os advogados pedem a absolviĂ§Ă£o por “insuficiĂªncia de provas” e “atipicidade das condutas” do processo.

Lula Ă© acusado pelo MinistĂ©rio PĂºblico Federal (MPF) de:

– Reforma feita pela empreiteira OAS a pedido da famĂ­lia Lula, com recursos de propina.

– E o uso pela famĂ­lia, o que, segundo o MP, comprovou que o sitio, de fato, era de Lula.

No documento, com 1,6 mil pĂ¡ginas e 24 anexos, os advogados de Lula defendem que:

– O ex-presidente “nĂ£o Ă© e jamais foi” proprietĂ¡rio do sĂ­tio.

– O ex-juiz SĂ©rgio Moro nĂ£o tinha “a necessĂ¡ria imparcialidade” para julgar o caso e, portanto, o processo deveria ser remetido para outra Vara de Justiça.

– Um “elo artificial” entre o sĂ­tio e as licitações da Petrobras “foi propositalmente construĂ­do para que o ex-presidente Lula ficasse sob a jurisdiĂ§Ă£o do Juiz Federal SĂ©rgio Fernando Moro”.

– Moro atuou na Lava Jato “com o nĂ­tido desĂ­gnio de inviabilizĂ¡-lo politicamente” e, “apĂ³s ter Ăªxito em seu objetivo, foi premiado com o cargo de Ministro da Justiça”.

– NĂ£o hĂ¡ como provar que Lula soubesse das reformas.

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Foto: ReproduĂ§Ă£o/Jota