O papel de peteleco do deputado Fausto Júnior
Deputado repetiu na CPI da Covid o papel que sempre fez na ALE-AM, quando agia sob manobra do ex-presidente da Casa Josué Neto

Neuton Correa
Publicado em: 29/06/2021 às 19:45 | Atualizado em: 29/06/2021 às 19:56
Conhecido na ALE-AM por agir na Casa, conforme os comandos do colega Josué Neto, hoje conselheiro do TCE-AM, o deputado Fausto Júnior (MDB) reafirmou sua vocação a peteleco.
Em sua ida à CPI da Covid, ficou claro que sua voz era eco de falas que não eram suas.
Ele, por exemplo, esqueceu até o endereço onde morou antes de se mudar para sua atual residência.
Em alguns momentos, pressionado pelos integrantes da comissão, precisou ser socorrido pelo seu líder, o senador Eduardo Braga (MDB).
Tiro pela culatra e pela coronha
Fausto mirou tanto um alvo que não era o seu, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD), que acabou se machucando com os próprios tiros.
Para começar, sua passagem por Brasília ficou a imagem de que ele, quando relatou a CPI da Saúde, no ano passado, agiu para proteger o governador Wilson Lima.
Além disso, colocou na arena sua mãe, a ex-presidente do TCE-AM, Yara Lins.
Isso, porque, reagindo a Fausto, o presidente da CPI lançou suspeitas de envolvimento em esquema de corrupção da ex-presidente da corte de contas.
Arte: Alex Fideles