Pazuello promete 15 milhões de doses da vacina de Oxford em janeiro

Ministro da Saúde destacou, em audiência no Congresso Nacional, que primeiro lote terá 15 milhões de doses e, ao longo do ano, serão 260 milhões

Livre da covid, Pazuello volta e foge da coronavac: 'Só Novembro Azul'

Mariane Veiga

Publicado em: 02/12/2020 às 16:28 | Atualizado em: 02/12/2020 às 16:43

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quarta-feira (2) que o Brasil vai receber, entre janeiro e fevereiro, 15 milhões de doses da vacina contra o coronavírus (covid-19) do laboratório AstraZeneca.

O medicamento é desenvolvido em parceria com a Universidade de Oxford e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Conforme destacou Pazuello em audiência no Congresso Nacional, o contrato prevê, com a AztraZeneca, o escalonamento da produção que disponibilizará 100 milhões de doses ao país e transferência tecnológica.

Dessa forma, a medida permitirá ao Brasil produzir no segundo semestre de 2021 até 160 milhões de doses. Portanto, o valor do contrato é de R$ 1,9 bilhão.

“Entre janeiro e fevereiro, já começam a chegar 15 milhões de doses da Aztrazenica Oxford com a Fiocruz”, disse.

“No primeiro semestre, chegaremos a 100 milhões. No segundo semestre, já com a tecnologia transferida, podemos produzir com a Fiocruz até 160 milhões de doses a mais. Só aí, são 260 milhões de doses”, detalhou.

O ministro destacou a participação do Brasil no consórcio Covax Facility, no valor de R$ 2,5 bilhões, que reúne dez laboratórios e que pode garantir ao país mais 42 milhões de doses, totalizando mais de 300 milhões de doses de vacinas já acordadas e comercializadas.

De acordo com o ministro, poucos laboratórios internacionais têm condições de atender a alta demanda do Brasil.

“São muito poucas as fabricantes que têm a quantidade de cronograma de entrega efetivo para o nosso país. “Os números são pífios”, comentou.

No entanto, o ministro ressaltou que o governo só vai aplicar vacinas que forem aprovadas pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).

Pazuello negou que sejam 6,68 milhões de testes estocados, conforme divulgado pela imprensa.

Segundo a pasta, 2,8 milhões de testes terão o período de validade estendido.

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Foto: Carolina Antunes/Presidência da República