Por propina de R$ 8,7 milhões da Odebrecht, PF indicia petista Chinaglia

O deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), como relatou a Polícia Federal ao STF, se aliou a Eduardo Cunha pela propina da Odebrecht

Chinaglia

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 12/09/2020 às 20:06 | Atualizado em: 12/09/2020 às 20:06

O deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele é suspeito de receber R$ 8,7 milhões em propina da Odebrecht entre 2008 e 2014.

Conforme afirmaram delatores da construtora, Chinaglia, que foi presidente da Câmara dos Deputados entre 2007 e 2009, pegou a propina para facilitar obras da empreiteira.

Essas obras, de acordo com a denúncia, são hidrelétricas em Rondônia. Elas foram iniciadas por Lula da Silva e inauguradas por Dilma Rousseff, ambos do PT.

De acordo com o inquérito enviado pela polícia ao STF, Chinaglia agiu com o “inimigo” Eduardo Cunha. A aliança com o medebista era para cobrar propina da Odebrecht em troca de apoio na área de energia.

Cunha teria arrancado R$ 50 milhões para dividir com aliados, principalmente do MDB, para ajudar a empreiteira junto ao governo federal.

 

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Andrade Gutierrez no meio

A Odebrecht, que formou consórcio com a Andrade Gutierrez, não venceu o leilão para construção de hidrelétricas no rio Madeira. Daí a propina a Chinaglia e Cunha e outros para atuarem a favor das construtoras, que acabaram tendo sucesso no plano.

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Foto: Wilson Dias/EBC