Rebelião na UPP é controlada e morte não é confirmada. Só feridos
Às 10h55 a Polícia Militar já teria controlado a situação. Os presos já não apareciam em cima das caixas d'água

Ferreira Gabriel
Publicado em: 02/05/2020 às 11:11 | Atualizado em: 02/05/2020 às 11:42
Às 10h30 de hoje (2), a situação dos rebelados na Unidade Prisional do Puraquequara não dava sinal de arrefecimento. Ao vivo, às 10h47, repórter da TV A Crítica disse ter recebido informação de que já haveria morto.
Com reféns sob a mira de armas, alguns exibidos nas caixas d’água do presídio. Assim como ostentando bandeiras improvisadas com lençóis com siglas de facções que ainda hoje, três anos depois do maior massacre entre presos, dominam o sistema prisional do Amazonas.
Desde as primeiras horas da manhã a UPP está sob domínio dos rebelados. Depois de causar incêndios, eles começaram a destelhar pavilhões. E ao mesmo tempo jogar as telhas para dentro e fora do presídio.
Por volta de 10h, a pedido dos presos, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-AM, Epitácio Almeida, chegou à UPP.
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Desespero do lado de fora
Contudo, sua presença não baixou os ânimos dos presos. Unidades da Polícia Militar também já estavam dentro do presídio, e som de bombas eram ouvidos.
Do lado de fora, familiares dos presidiários se desesperavam a cada estouro de bomba. Dessa forma se ajoelhavam, chorando, em rezas pelos parentes.
Às 10h55 a Polícia Militar já teria controlado a situação. Os presos já não apareciam em cima das caixas d’água.
Atualização às 11h30
O secretário de Segurança Pública (SSP-AM), Louismar Bonates, afirmava que a rebelião estava encerrada. Os agentes penitenciários, possivelmente sete, que haviam sido feitos reféns dos rebelados, foram liberados.
Conforme Bonates, a morte de preso não foi confirmada. Havia apenas feridos, mas sem gravidade.
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Foto: Reprodução/TV