Recorde de calor no Ártico confirma mudança climática, valida ONU

O anúncio é considerado como um novo alerta às mudanças climáticas

Mariane Veiga

Publicado em: 14/12/2021 às 09:56 | Atualizado em: 14/12/2021 às 11:20

A ONU reconheceu oficialmente nesta terça-feira (14) um recorde de calor na região do Ártico, registrado em 20 de junho de 2020.

O anúncio é considerado como um novo alerta às mudanças climáticas.

A temperatura de 38°C foi registrada na cidade russa de Verkhoyansk, na Sibéria, há pouco mais de um ano.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), esse é o calor mais intenso medido acima do círculo polar ártico.

Esta é a primeira vez que a OMM inclui um recorde de calor no Ártico em seus relatórios sobre condições meteorológicas extremas.

Segundo a ONU, o registro foi feito no momento em que ondas de calor sem precedentes atingiam o mundo inteiro.

“Este novo recorde no Ártico é parte de uma série de observações registradas no Arquivo de Fenômenos Meteorológicos e Climáticos Extremos da OMM, o que provoca alerta sobre a mudança climática”, afirmou em um comunicado o diretor da agência, Petteri Taalas.

A cidade russa de Verkhoyansk fica 115 quilômetros ao norte do círculo polar ártico e possui registros de temperaturas desde 1885.

Esse recorde, que segundo a agência “é mais característico do Mediterrâneo que do Ártico”, foi registrado por uma estação meteorológica durante uma onda de calor excepcionalmente prolongada na Sibéria.

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Foto: Alan Arrais/ NBR/Agência Brasil