Comunistas de todo o Brasil vão acompanhar hoje o segundo turno da eleição para reitor da Ufam de olho na professora Tanara Lauschner. O Palácio do Planalto também tem interesse nessa disputa.

Ela pode ser a maior conquista dos últimos anos do PCdoB, partido que não atingiu a cláusula de barreira em 2022. No Amazonas, a sigla perdeu representação na câmara de Manaus, na ALE-AM e no Congresso. Seu maior baque foi a derrota da senadora Vanessa Grazziotin em 2018.

Por sua vez, Tanara Lauschner faz o caminho contrário. Militante do partido desde o movimento estudantil, ela se afastou das campanhas eleitorais e investiu na carreira adêmica.

Agora, está prestes a se tornar reitora da Ufam, maior orçamento do governo federal no Amazonas. Ela é formada em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Amazonas. Ela fez mestrado em MInas e doutorado na PUC-Rio.

Marcão tenta se livrar de flerte com bolsonaristas

O adversário de Tanara Lauschner é Marcos Antônio de Freitas. Marcão, como é conhecido na comunidade acadêmica, tenta se livrar da influência bolsonarista que lhe ajudou no primeiro turno.

Ele recebeu apoio da empresária Maria do Carmo Serafair, ativista de direita, declaramente bolsonarista.

Acontece que isso pode lhe custar uma derrota. É que a Ufam é um reduto de esquerda, ainda que a direita tenha avançado nos últimos dez anos.

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