Temer diz que impeachment de Dilma foi ‘golpe’, mas de ‘sorte’
Sobre a política externa de Bolsonaro, disse que não foi uma coisa útil

Mariane Veiga
Publicado em: 23/07/2023 às 21:10 | Atualizado em: 23/07/2023 às 21:15
O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou, em entrevista ao site chileno BioBioChile, neste sábado (22), que o impeachment de Dilma Rousseff (PT) foi, na sua visão, um “golpe de sorte”.
Temer foi perguntado sobre comentário feito em 2016 no Twitter pelo então deputado Gabriel Boric, atual presidente do Chile, sobre o processo de impeachment.
Na ocasião, Boric disse que a destituição de Dilma foi um golpe, mesmo que disfarçado de “institucional”.
“Tirando o que o Boric e o Lula falaram, com o perdão do trocadilho, acho que foi um golpe de sorte”, disse Temer.
O ex-presidente já havia usado o termo “golpe de sorte” ao Estadão em outubro do ano passado, quando Lula da Silva (PT), então candidato à Presidência, o chamou de golpista durante debate na TV Globo.
Política externa
Ao site chileno, Temer elogiou a política externa de Lula, que, segundo ele, tem feito um esforço saudável e positivo para o país, e criticou a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Não podemos aplaudir porque Bolsonaro não multilateralizou sua política externa. Bilateralizado ou trilateralizado, mas não era uma coisa útil. Não serviu para ele, nem para o governo, nem para o país”, pontuou.
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Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil