ZFM tem maior alta do Brasil na produção após três meses de queda

Mas em relação aos últimos doze meses, a média nacional teve desempenho melhor, com redução de somente -3,1% contra queda de -5,2% registrada no Amazonas

LG transfere produção de São Paulo para Manaus

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 12/05/2021 às 07:09 | Atualizado em: 12/05/2021 às 09:05

A produção industrial do Amazonas apresentou alta de 7,8%, em março em relação a fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a primeira alta após três meses seguidos de queda, dezembro de 2020 (-5,0%), janeiro (-11,6%) e fevereiro (-0,7%) de 2021.

Com o resultado, o saldo da produção industrial no índice acumulado neste ano é positivo (0,3%).

O crescimento de 7,8% em março do Amazonas foi o melhor entre todos os estados.

Na comparação com o mesmo período, a média nacional teve redução de -2,4%.

Mas em relação aos últimos doze meses, a média nacional teve desempenho melhor, com redução de somente -3,1% contra queda de -5,2% registrada no Amazonas.

Melhores e piores desempenhos

O avanço da indústria amazonense de 7,8% em março em relação a fevereiro foi o maior entre as outras unidades da federação.

Leia mais

Bolsonaro e Lula aparecem em empate técnico na pesquisa Ipesp

Os piores desempenhos foram os do Ceará, com -15,5%, Rio Grande do Sul, com -7,3% e Bahia, com -6,2%.

E os melhores foram os do Amazonas, com 7,8%, Pará, com 2,1% e Minas Gerais, com 1,7%.

Ranking da produção industrial

A variação acumulada no ano da indústria amazonense, de 0,3% entre janeiro e março de 2021 colocou o estado do Amazonas na 9ª posição entre as 15 unidades da federação pesquisadas.

Os piores desempenhos foram os da Bahia, com -17,9%, Mato Grosso, com -7,7% e Goiás, com -5,5%. E os melhores, os de Santa Catarina, com 17,8%, Rio Grande do Sul, com 12,3% e Minas Gerais, com 9,1%.

Desempenho por atividades

As atividades da indústria amazonense que tiveram variação positiva em março com relação a fevereiro e colaboraram para o bom desempenho foram:

  • Fabricação de produtos de borracha e de material plástico (101,8%)
  • Fabricação de bebidas (61,6%)
  • Fabricação de máquinas e equipamentos (51,5%)
  • Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (30,7%)
  • Indústria da transformação (23,8%)
  • Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (11,1%)
  • Fabricação de equipamentos de informática e eletrônicos (9,6%)
  • Indústria extrativa – óleo bruto de petróleo (0,1%).

Somente duas atividades tiveram resultado negativo: a Impressão e reprodução de DVDs e discos (-71,8%) e a Fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,7%).

Leia mais no G1

Foto: Divulgação/Suframa