21 Ă³vnis invadem cĂ©us do Brasil e sĂ£o perseguidos por caças da FAB
Cinco caças da Força Aérea Brasileira (FAB) foram acionados pelo Centro de Operações da Defesa Aérea (CODA) para interceptar os supostos invasores

Da RedaĂ§Ă£o do BNC Amazonas
Publicado em: 14/01/2022 Ă s 13:35 | Atualizado em: 14/01/2022 Ă s 13:35
21 objetos voadores nĂ£o identificados (Ă³vnis), alguns deles com atĂ© 100 metros de diĂ¢metro, foram avistados por dezenas de testemunhas, civis e militares nos cĂ©us do Brasil.
De acordo com a reportagem publicada hoje (14) da BBC Brasil, Ă³vnis apareceram em quatro Estados: SĂ£o Paulo, Rio, Minas e GoiĂ¡s.
Por exemplo, sĂ³ no interior de SĂ£o Paulo, foram registrados avistamentos em Caçapava, TaubatĂ© e Mogi das Cruzes.
Desse modo, a publicaĂ§Ă£o destaca que quando chegou para trabalhar no dia 19 de maio de 1986, no Aeroporto Internacional Professor Urbano Ernesto Stumpf, em SĂ£o JosĂ© dos Campos (SP), o controlador de trĂ¡fego aĂ©reo SĂ©rgio Mota da Silva (foto) nĂ£o imaginava que aquele plantĂ£o entraria para a histĂ³ria da ufologia como a “A Noite Oficial dos Ă“vnis”.
Do mesmo modo, em GuaratinguetĂ¡ (SP), o avistamento foi coletivo. Quem conta Ă© o ufĂ³logo Edison Boaventura JĂºnior, presidente do Grupo UfolĂ³gico do GuarujĂ¡ (GUG).
“Por volta das 20h, cerca de dois mil militares, entre cadetes e oficiais, da Escola de Especialistas da AeronĂ¡utica (EEAR), testemunharam o fenĂ´meno, a olho nu ou de binĂ³culo”, relata.
NĂ£o parou por aĂ. Os Ă³vnis, sigla usada para designar “objetos voadores nĂ£o identificados”, foram detectados por radares do Centro Integrado de Defesa AĂ©rea e de Controle de TrĂ¡fego AĂ©reo (Cindacta). O que significa que, em outras palavras, tais objetos eram sĂ³lidos.
Cinco caças da Força Aérea Brasileira (FAB) foram acionados pelo Centro de Operações da Defesa Aérea (CODA) para interceptar os supostos invasores.
Leia mais
VĂdeos de ovnis na CalifĂ³rnia sĂ£o reais, confirma PentĂ¡gono
Relatos dos pilotos
Ainda segundo a reportagem, os pilotos relataram que viram pontos multicoloridos. Os objetos conseguiram, entre outras manobras, pairar estĂ¡ticos no cĂ©u, voar em zigue-zague, e fazer curva em Ă¢ngulo reto. Assim como, mudar de cor, trajetĂ³ria e altitude e atingir velocidades de atĂ© 15 vezes Ă do som.
“O nĂºmero de objetos avistados naquela noite foi bem maior do que 21”, acredita o controlador de trĂ¡fego aĂ©reo SĂ©rgio da Silva Mota.
“Ă€s vezes, os pilotos tinham contato visual dos alvos, mas os radares nĂ£o registravam nada. Outras, os radares atĂ© captavam a presença de objetos, mas os pilotos nĂ£o conseguiam avistĂ¡-los. A AeronĂ¡utica considerou apenas os avistamentos que tiveram confirmaĂ§Ă£o simultĂ¢nea. Os demais foram descartados”, conta ele.
Por meio de nota, a AeronĂ¡utica informou que todo o material disponĂvel sobre Ă³vnis jĂ¡ foi encaminhado ao Arquivo Nacional.
E mais: nĂ£o dispõe de profissionais especializados para realizar investigações cientĂficas ou emitir parecer a respeito deste tipo de fenĂ´meno aĂ©reo.
Por fim, a BBC reporta que o acervo sobre Ă³vnis nos cĂ©us do Brasil Ă© o segundo mais acessado do Arquivo Nacional – sĂ³ perde para os relatĂ³rios da ditadura militar.
Leia mais em BBB Brasil.
Foto: ReproduĂ§Ă£o/SĂ©rgio Mota/Arquivo Pessoal