A Declaração de Florestas, anunciada nesta terça-feira (2) pela presidência britânica da COP26, reúne pelo menos 124 países signatários. Entre eles, por um lado, estão os detentores da maior parte das florestas do mundo, incluindo o Brasil.
Do outro, as nações mais ricas, que prometem destinar conjuntamente US$ 12 bilhões de fundos públicos, até 2025, para financiar a proteção florestal. O setor privado também se juntou ao anúncio, prometendo mais US$ 7,2 bilhões.
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Embora os dois fundos tenham sido anunciados juntamente à declaração, eles não constam no documento, mas formam o Compromisso Global de Financiamento de Florestas.
Já a Declaração de Florestas reúne seis princípios; cinco deles citam a agricultura sustentável e o uso sustentável da terra.
Com apenas uma página, a declaração também se compromete com “o fortalecimento de esforços compartilhados” para a conservação das florestas e a resiliência das comunidades indígenas e rurais, além da facilitação de fluxos de financiamento.
No alto escalão do Ministério da Agricultura, o segundo princípio da declaração foi recebido com preocupação, por citar o comércio de commodities desvinculadas de desmatamento.
Sem dar detalhes, o item endossa a “facilitação do comércio e das políticas de desenvolvimento, internacional e domesticamente, que promovam o desenvolvimento sustentável e a produção e consumo de commodities sustentáveis, que trabalhem para o benefício mútuo dos países e que não conduzam ao desmatamento e à degradação da terra”.
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Foto: divulgação/TV Brasil