Advogado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Frederick Wassef afirmou nesta segunda-feira (11) que nova testemunha do caso Adélio Bispo o procurou para apresentar informações a respeito do atentado sofrido pelo mandatário da República.
O defensor detalhou o que essa pessoa teria falado sobre o dia em que Bolsonaro foi atingido por uma facada.
A informação foi dada no programa Aqui na Band, da rede Bandeirantes.
“No dia do atentado, Adélio passou o tempo todo seguindo e monitorando Bolsonaro. Ele premeditou, com riqueza de detalhes. Quando preso, foram encontrados com ele dinheiro, cartão de crédito internacional, quatro celulares, notebook, que misteriosamente desapareceram após o crime”, pontuou Wassef.
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Em seguida, o advogado contou que essa pessoa apresentada como nova testemunha “deteve fisicamente Adélio no dia do crime”.
“Ele esteve por um longo período a sós com Adélio e o gravou. Esses fatos são novos, mas não posso antecipar o que pretendemos fazer para não atrapalhar as investigações e para não advertimos os inimigos, aqueles que tentaram matar Jair Messias Bolsonaro, sobre a estratégia que está sendo implementada.”
“Existem outras testemunhas que me procuraram apavoradas, com medo de serem assassinadas, e me contaram coisas pavorosas”, prosseguiu Wassef, sem entrar em detalhes.
O defensor do mandatário do país teceu duras críticas contra o inquérito da Polícia Federal sobre o caso. A PF concluiu que não houve um mentor do ataque e que Adélio era incapaz de responder por seus atos.
“Quem está por trás disso é o PT, isso foi encomendado. Houve pagamento, houve premeditação para assassinar Bolsonaro. O que teria acontecido se o meu cliente tivesse falecido naquele dia?”, argumentou.
“Hoje, o presidente do Brasil seria Fernando Haddad, aquele comunista socialista, que impôs à cidade de São Paulo andar a 50 km/h, proibindo o trânsito de veículos automotores”, disparou.
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Foto: Reprodução/Internet