Alckmin deve se filiar ao PSD de Omar Aziz, como sugere Lula

O ex-presidente Lula (PT) disse a aliados que quer o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) no PSD para fechar a aliança para a disputa da Presidência em 2022. O petista, no entanto, mantém as conversas com o PSB, outro partido que está no radar, para o ingresso do ex-tucano na aliança.

Lula tem um encontro com a cúpula do PSB nesta segunda-feira (20) em São Paulo.

Num cenário em que Alckmin fosse para o PSD, o PSB – que é um aliado tradicional do PT – disputaria o Senado pela chapa. O candidato seria Márcio França, que foi vice de Alckmin no governo paulista.

O PSD, nesse caso, indicaria o suplente. Em caso de vitória de Lula e Alckmin, França seria alçado a ministro do eventual novo governo, e o PSD ficaria com a vaga no Senado.

A articulação passa pelo apoio do PT à candidatura de Alexandre Kalil (PSD), hoje prefeito de Belo Horizonte, para o governo de Minas Gerais.

Além disso, prevê também um movimento que o PSD ainda não admite oficialmente: a desistência da candidatura presidencial do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cuja candidatura, segundo alguns políticos, foi enfraquecida pela entrada do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) na corrida eleitoral.

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Essa desistência, entretanto, é descartada pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab:

“Trabalhamos muito para ter a pré-candidatura de Pacheco, respeitamos a pré-candidatura de Lula, mas teremos candidato no primeiro turno”, disse Kassab ao blog.

Lula e Alckmin se encontraram em jantar em São Paulo no domingo (19). Foi o primeiro evento público em que os dois apareceram juntos desde o início das articulações de uma eventual chapa presidencial que reúna o petista e o ex-tucano.

O blog apurou que Kassab foi convidado a sentar na mesa com Lula, mas preferiu mais discrição e sentou em outra mesa. Também foi chamado para uma foto com presidentes de partidos e o ex-presidente, mas preferiu não aparecer na imagem.

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